31 de ago. de 2009

Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio...

Mário Quintana


29 de ago. de 2009

Bom Dia Thays!

Ele me acordou com a xícara cheia de café com leite, sorriso no rosto e coração na boca.
Como é bom estar aqui!
Como é bom ter você!

Ps. eu te amo!
(o filme de domingo também!)

24 de ago. de 2009

"Senhoras e sem dores....Respeitável público pagão..."

Oi pessoas! Como não é só de amores e fúrias que se vive um blog, quero comunicar que O Teatro Mágico estará em Foz no dia 5 de setembro na Ono Teatro Bar.
Quem está trazendo é o produtor e meu amigo Mirando Costa.
Com o perdão das palavras, mas o Mirando tem colocado 'a cara a tapas' desde que começou a trazer um pouco mais de cultura a cidade. O que para muitos era loucura, para ele era algo necessário e que realmente está dando certo. Ele já trouxe algumas peças, inclusive a comédia stand-up com Rafinha Bastos, Danilo Gentili, Oscar Filho, entre outros.
Desta vez, o espetáculo não será menos encantador. Desde que soube da troupe, procurei o trabalho deles na internet, também publicamos um material do grupo no jornal e eu tive a felicidade de ganhar o DVD O Teatro Mágico - Entrada para Raros e o CD 'Segundo Ato'.

Já li, ouvi e assisti de tudo um pouco, e posso dizer que o show é realmente PERFEITO!
A magia do circo é fascinante, algo que remete aos tempos de criança...
Mas o que me chamou atenção foram as músicas.
As letras, na maioria de Fernando Anitelli (o precursor) são simplesmente encatadoras.
Falar da vida, do amor, do cotidiano e unir ao humor saudável e a doçura do circo não é tarefa fácil, e ele parece fazer isso com a maior naturalidade.
Vale a pena conferir o trabalho e a história do grupo - um tanto quanto diferente da maioria.

De Ontem em Diante
E da fruta tiro a polpa... da puta tiro a roupa
Da luta não me retiro
Me atiro do alto e que me atirem no peito
Da luta não me retiro...
Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem


Ana e o Mar
Sol e vento, dia de casamento
Vento e sol, luz apagada no farol
Sol e chuva, casamento de viúva
Chuva e sol, casamento de espanhol


Então é isso! Fica a dica!
Boa semana 'gentes'!

21 de ago. de 2009

O inferno é o lugar de alguns seres.
Pessoas infernais: voltem aos seus devidos lugares.

OBRIGADA!

Ah, só mais uma coisa: Conversa com o batman!

19 de ago. de 2009

Não tenho uma receita e tão pouco uma definição. Meu ‘eu’ não caberia em uma simples palavra. Ainda que o significado possa ser imenso, minha imensidão é ainda maior. Desculpe a má impressão, não sou narcisista. Quero apenas explicar as inúmeras razões do meu eu feminino. Sou como muitas, e preciso de suportes, físicos e emocionais. Gosto de pessoas concretas, com sentimentos puros e expostos. Gosto de gente corajosa, em todos os sentidos possíveis. Gosto de tudo o que é bonito, tudo o que é gritante. Gosto de cores fortes e músicas com boas letras. Assim, vou me moldando.

Gosto de justiça e da imensidão, gosto de sonhos e de nuvens, gosto de chocolate e também do azedo. Gosto da pureza das crianças e do bom senso dos idosos. Gosto de mim e gosto de pessoas, embora ainda tenha alguns problemas com elas. Mas o que eu gosto mesmo, com toda força e todo amor, está bem dentro de mim, em palavras que não poderiam ser escritas, em sentimentos sem descrições.

Gosto de um ‘eu’ ainda escuro pra você. E mesmo que eu tentasse explicar, ainda sim você não entenderia. Porque afinal, você nunca entende. Nem você, nem ninguém.
'Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil'.

Clarice (sempre ela!)

17 de ago. de 2009

FESTIVAL ESTRANHO FESTIVAL.



Em alguns textos anteriores acredito que pude deixar claro sobre a identidade do cinema brasileiro, e até mesmo quem me conhece, sabe o quanto declaro minha paixão pela a filmografia nacional. Infelizmente, no dia 13 desse mês fui testemunha de uma das mais vergonhosas homenagens que o cinema nacional já recebeu e tomei como prova o fracasso do Festival de Cinema de Gramado desse ano. E declaro que a cada ano de sua existência o festival assina seu atestado de insanidade.

Homenagear Xuxa Meneghel, celebrar e honrar a produção em massa de materiais sem cunho artístico e colocar a “rainha dos baixinhos” como contribuidora da identidade do cinema brasileiro? Defender que ela fez filme de sucessos é praticamente assistir forçadamente uma sessão de comédia do ridículo, e assumir que Sacha Baron Cohen é o nosso rei. A receita do sucesso de um filme não é essa, a presença de Xuxa nos cinemas a cada fim de ano também não. O que forma público e sucesso de um filme são histórias bem contadas, envolventes e diferentes daquelas da televisão. A marca Globo estampada numa tela de cinema, não quer dizer que aquilo necessariamente é cinema, a criança alienada a isso, nunca descobrirá a diferença entre arte e televisão.

Um Festival de Cinema que até certo ponto assumia o seu conceito de arte, hoje promove a exploração e homenageia a censura do pudor. Seria a tentativa de criar um carnaval com o objetivo de ser visto novamente como um dos principais festivais do país? O festival pagou R$ 60 mil reais à “Rainha” para ofender e envergonhar mais uma vez a identidade do cinema brasileiro. Acusar que sofreu preconceitos, dizer que é do povo e finalizar a palavra com um clichê “Eles vão ter que me engolir” já ultrapassado é um discurso sem coerência alguma. Enfim, tudo bem. Se vangloriar com o “cuspe” da Rainha é vergonhoso, aclamar seu discurso, mais ainda.

(Amores, o texto é do meu amigo e colunista do jornal A Gazeta do Iguaçu, Murilo Silveira. Já estava com a idéia de falar sobre este assunto, e como o Murilo se antecipou, resolvi publicá-lo no blog e dizer que FAÇO DELE MINHAS PALAVRAS.)

Mechitoteiaviu!

12 de ago. de 2009

Hoje tô afim de me tatuar
Tô afim de uma passagem só de ida
E tô afim de tocar o foda-se para as pessoas non gratas.

Hoje tô afim de sorvete de maracujá
Beijo na buchecha de gente especial
E upa do benhê amado!

Hoje tô afim de ir pra longe
Esquecer dos problemas
E começar outra faculdade

Hoje eu queria esquecer a saudade
Matar quem está me matando
e ver a vida com outros olhos.

Hoje, mais do que nunca, eu tô precisando ser feliz.
Pode ser?

10 de ago. de 2009

Sentidos.

Quem disse que a vida seria fácil? Que nossas escolham seriam as certas? Que desejos resumem-se às vontades? Quem disse que tudo era um mar de rosas?

Essas e outras perguntas eu faço a cada dia. [E por quê?]
Os porquês vêem sempre junto de outros porquês e então, eu vou moldando meu livrinho diário de pensamentos inflamáveis. Costumo perceber muito, mas dizer pouco. Sempre achei que sentimentos precisavam ser ditos, mas estou aprendendo que as demonstrações falam mais alto que a própria fala.

Então, eu rabisco meus cadernos, queimo meus diários e percebo que tudo mudou.
Mudou a forma de pensar, de agir, e acredito que continue assim até o final da vida.

Estou aprendendo que escolhas não precisam de respostas. Mas merecem significados.
Esses significados ficam bem aqui, guardados no melhor lugar!

7 de ago. de 2009

O berço.

A modernidade nos ensina muitas coisas, mas também retarda outras. Conheci pessoas que por muitos motivos, foram criadas por avós ou babás. (Vale lembrar que a maioria tem acima de 20 anos). Como educação vem mesmo de berço, tanto avós quanto babás faziam o que era possível para educar uma criança. Mesmo que a babá não tivesse estudos, ela sabia classificar algo como certo ou errado. E se preciso fosse, não evitava em dar uma palmada no bumbum. As palmadas nunca serviram pra machucar, e sim uma forma de ‘alerta’ para não acontecer de novo. Se hoje, pensarmos nisso, a babá corre o risco de ser processada pelos pais da criança. Inúmeros são os crimes que poderiam constar no ‘currículo’ da babá, porque sem dúvida, ninguém pensaria pelo lado positivo; a vontade dela em querer ajudar.

Vejo, e com freqüência, a impossibilidade de muitos pais criarem seus filhos e optarem por babás para ‘fazer o serviço’. Elas, - que na maioria das vezes também realizam o trabalho doméstico – fazem de tudo para educar bem a, ou as crianças. Daí, que na maioria das vezes, essas crianças são pestes, desobedientes, hiperativas, - e não querem saber de nada. Como já nasceram ‘modernas’, elas entendem que a babá também é ‘empregada’ delas, e como ‘super modernos’ que são, sabem muito bem que se ‘algo’ acontecer, a babá será demitida.
Ou seja: as crianças estão sempre certas. Foda-se a babá!

Não quero aqui generalizar. É claro que existem péssimas babás, assim como existem ótimas crianças. Quero apenas lembrar que alguns dos nossos valores estão se perdendo com o passar dos anos. O que antes era tratado como forma de educação, hoje trata-se como crime.

Vou dar alguns exemplos; a Carol, minha vizinha, amiga e quase uma irmã, foi criada pela Cida (empregada da casa). A mãe da Carol sempre trabalhou fora, e a Cida era quem cuidava dos seis filhos. (Leia-se bem: SEIS filhos!) Entre eles, estava a Carol, a mais novinha e também arteira. Onde tinha confusão e bagunça, lá estava a Carol, e em alguns minutos estava também a Cida, buscando a dona moça.
A Cida usava varinha (é aquelas de árvore mesmo) pra ameaçar a Carol, que por sinal não dava muita bola. A Cida nunca usou a força para educar, apenas umas palmadas por cima da fralda (o que não fere ninguém). Era ela quem limpava a casa, fazia almoço, esquentava a mamadeira com leitinho. Era Cida que fazia a Carol dormir, e era a Cida que ficava com as crianças até tarde da noite. É claro que a educação mãe sempre foi fundamental, mas a Cida foi a base para a educação das crianças. Eu só sei de toda essa história porque minha amiga me conta com orgulho da infância que teve a Cida como personagem principal.

Então hoje, quando vejo a babá de outro vizinho passeando com duas crianças e um cachorro, e sem autonomia para lidar sequer com o vira-lata, eu fico triste. Triste em ver que ela obedece a regras impostas pelos patrões, onde o bem estar e a alegria das crianças vem em primeiro lugar, independente da boa educação.

Em um simples passeio pelas ruas, vejo duas crianças completamente mal educadas. Correndo pelas calçadas, atravessando a rua sem olhar para os lados, gritando, querendo isso, querendo aquilo, provocando os cachorros da vizinhança e por aí vai. Olhando da minha janela em pouco menos de cinco minutos, percebi que a pobre é realmente uma pobre coitada. Não tem direito a nada, muito menos a falar um ‘não!’ para os pequenos. E é desta forma que o Brasil anda.

Eu penso apenas de uma forma: Se não terá tempo para estar com a criança, não tenha filho. Não coloque no mundo alguém que estará sempre livre a tudo. Não coloque no mundo alguém que verá nas regras apenas mais uma forma de desobediência. Não construa mais um monstro pra esta pobre sociedade.

5 de ago. de 2009

coisinhas adoráveis

Toda mulher tem seu lado vaidosa. Não importa a idade e o estilo, o fato é que a maioria gosta (chuto uns 96%) de se vestir bem, ou pelo menos, gosta dessa coisa chamada Moda. Anos atrás eu realmente não ligava muito, mas de uns tempos pra cá, meu instinto consumista começou a falar mais alto. Além de adorar novidades, comecei a prestar mais atenção nas pessoas e na forma como cada uma se veste. Pra mim, a roupa é sim o melhor cartão de visitas.

Não sou especialista, mas acredito que antes do 'estilo', o que vale é a personalidade de cada um. Por exemplo, é inverno e eu vou trabalhar de calça jeans, casaco e all star. Algumas vezes coloco minhas botinhas, uma
legging e uma blusa/ ou bata. Sem esquecer dos meus lindos lenços ou cachecóis, que eu amo! O fato é que não me sinto mal arrumada, e também não sou estravagante. Para trabalhar, o básico é sempre a melhor opção. Afinal, ninguém está ali pra aparecer. Já quando saio para qualquer outro lugar, a inspiração bate e eu adoro me vestir melhor. Existe coisa mais gostosa do que um elogio?
Massageia nossa auto-estima e ajuda a dar um toque especial no modelito!
Um dia, quem sabe, eu faço um 'hoje vou assim baixa renda 2'


E um detalhe: nunca gostei de me aparecer com roupas estravagantes.
Ao contrário do que muitos pensam,
eu não gosto de decotes 'sens
uais' e nada que
marque demais o corpo. Uso sempre o meu
número e algo que
eu me sinta confortável.
Não sou magra, e bem por isso, procuro poupar as pessoas de ficarem olhando minha barriga. Por isso, as blusas curtas foram eliminadas do guarda roupa. Então explicando: Meu gosto é a minha opinião. Não ligo pro que os outros acham ou deixam de achar das minhas roupas. Eu gostando, tá valendo!
Portanto, não preciso estar classificada em 'estilo', tendo a minha personalidad
e formada.

Então contando novidades da moda: Estou apaixonada pela
Melissa Hello. No momento não tô PODEND$. mas se alguem quiser me dar de presente, tô aceitando. Outra coisa! Comprei uma galocha linda xadrez, que deve chegar amanhã! Também pintei meu cabelo, dei uma clareada nas pontas (californiana) e tô tipo meio loira! Também encomendei da Dona Lilica um novo colar. E claro, como tudo que é feito pela Aline, ficou perfeito! (Depois quero cachê!) Nossa! Hoje eu dei uma de futil! Mas é bom de vez em quando. Faz bem pra pele! haha