30 de abr. de 2011

Respect for all!

O tal ditado “Não leve a vida tão a sério” deveria ser colado na parede do quarto de muitas pessoas. Desse jeito quem sabe não precisaríamos aturar mal humor e os desaforos alheios.

Entendo pouco da vida, tenho só 23 anos, mas confesso que já passei por poucas e boas... o suficiente pra me achar crescida o bastante para dar esse tipo de conselho: Meu amigo, relaxe!

Exatamente porque o que mais vejo são pessoas insatisfeitas com suas vidas, tristes, depressivas e na maioria das vezes INSUPORTÁVEIS. O pior de tudo isso é que no auge destas crises, nós, meros mortais, somos obrigados a estar no meio, a ouvir, a ser mau tratados...assim, de graça.

Minha mãe me ensinou a sempre ter autocontrole e “deixar pra lá”, porque tudo sempre passa. Mas hoje eu começo a pensar diferente. Não acho justo alguém depositar o saco das decepções em cima de outras pessoas e especialmente em cima de mim. Meu caro, ninguém tem nada a ver com a sua vida, tá lembrado? Ninguém tem nada a ver com as suas frustrações e seus problemas! Acho bom recordar que uma hora a casa cai e quando ela cai, já não tem mais nada dentro...a começar pelos amigos, que vão todos embora.

24 de abr. de 2011

Páscoa querida!

Quando éramos crianças, Thayná e eu acordavamos as seis horas da manhã para procurar ar as cestas com ovos de páscoa. Disputávamos quem iria encontrar primeiro e aos gritos uma alertava outra sobre o ''achado''. Naquela época costumavamos menosprezar a criatividade da nossa mãe. Achávamos que ela esconderia os chocolates nos mesmos lugares que no ano anterior, e é claro que isso não acontecia.
Passávamos um bom tempo procurando - e olha que nossa casa nem é tão grande assim. O problema era a nossa falta de criatividade e não a dela, que sempre surpreendia.
Assim que descobertas, corriamos com as cestas para o quarto acordar papai e mamãe. Nossa páscoa começava ali, com quatro pessoas amontoadas numa cama de casal logo nas primeiras horas da manhã. Quando acordado, meu pai ligava a tv para ver a Fórmula 1 e gostando ou não, continuávamos ali, desembrulhando os ovos e ouvindo os barulhos dos motores. [E é exatamente este barulho que muitas vezes me acalma. A fórmula 1 virou a minha fórmula!]

Hoje a páscoa foi diferente. Optamos em trocar barras de chocolate e não ovos, já que ninguem quer engordar demais. Para mamãe comprei um ovo, ela merece! Minhas avós não perderam o costume de presentear os netos, mesmo sabendo que agora eles é que podem presentear. O almoço em família foi digno de foto para o retrato da sala de jantar - pena que ninguem nunca lembra de tirar. A tarde - totalmente familiar - passou num piscar de olhos,e até agora, no fim de noite, ninguém cojitou a palavra "segunda-feira".

Os anos passaram, as cenas mudaram, mas a Páscoa continua me encantando, não apenas pelo real significado dela, mas tambem por essa união. Por esses momentos que me fazem ter certeza da reciprocidade que existe aqui, nesta familia "portuguesa com certeza"!
Hoje eu só posso agradecer e desejar que todos tenham um Feliz domingo de Páscoa, assim como eu tive!

15 de abr. de 2011

times like these

Pensei que precisava fazer a lista dos sonhos. Aqueles que a gente planeja para um dia realizar ou simplesmente aqueles que nunca vão acontecer, mas servem de boas risadas pro mundo. Na lista tambem deveriam contar todos aqueles acontecimentos malucos que marcaram a minha vidinha bonita. Reais ou imaginários, o fato é que eles existem e precisam ser registrados no papel.

Um bloquinho com folhas em branco, caneta e lá se foram meus planos, desejos, idéias e prazeres. Revirando e encontrando detalhes entre eles, notei que faltava algo importante. Comentei com alguém que no meu bloquinho dos sonhos não constava um grande amor. Não havia anotado por puro esquecimento. Estaria eu ficando louca ou o amor já não era mais o ponto principal da minha vida? Com olhos de bom moço, esse alguém me disse: “Não precisa escrever sobre ele e tão pouco se esconder da felicidade. O amor é tão amigo, generoso e sincero que quando se aproxima a gente nem nota”. Mas a questão não é essa. Parei pra pensar e descobri que o ‘tal’ amor nunca existiu. Eu achava que tivesse existido, mas não. Ele não apareceu ainda. Será isso um problema ou a razão para tal?


It's times like these
You learn to live again,
It's times like these
You give and give again
It's times like these
You learn to love again,
It's times like these
Time and time again

6 de abr. de 2011

Eu, modo de usar

Pode invadir
Ou chegar com indelicadeza,
Mas não tão devagar que me faça dormir.
Não grite comigo, tenho o péssimo habito de revidar...

Toque muito em mim
Principalmente nos cabelos
E minta sobre a nocauteante beleza.

tenha vida própria,
Me faça sentir saudades,
Conte algumas coisas que me fazem rir...
Viaje antes de me conhecer,
Sofra antes de mim para reconhecer-me...
Acredite nas verdades que digo
E também nas mentiras, elas serão raras
e sempre por uma boa causa.

Respeite meu choro,
Me deixe sozinha,
Só volte quando eu chamar e,
Não me obedeça sempre
que eu também gosto de ser contrariada
Então fique comigo quando eu chorar, combinado?

Me conte seus segredos...
Me faça massagem nas costas
Não fume,
Beba,
Chore,
eleja algumas contravenções.
Me rapte!
se nada disso funcionar...

Experimente me amar!

Martha Medeiros