31 de ago. de 2007

Banda Kota Zero

MÚSICA

A nova mistura “Kota Zero” de ser

Banda iguaçuense traz novidades no repertório e caminha para o lançamento do primeiro videoclipe, gravado no Parque Nacional

Thays Petters


Bagagem e história eles já têm. Tanto pelo talento para a música como pelas canções originais que chamam a atenção do público. Agora, divulgar o trabalho para a mídia de todo o país está no caminho deles, que há dez anos na estrada apresentam um som de qualidade a Foz do Iguaçu e região.
A banda Kota Zero — formada por Rodrigo Golçalvez (Magrão) no vocal, Carlos Eduardo (Cueio) na bateria, José Miguel (Miguelito) na guitarra, Luiz Carlos (Gordo) no baixo, Johnnie Rivas na guitarra e nos teclados e Rafael na percussão — já percorreu todo o Sudoeste e o Norte do Paraná, seguindo uma trajetória de grande sucesso, o que possibilitou aos músicos dividirem o palco com grandes nomes do cenário nacional, como Jota Quest, Pato Fu, Tihuana, LS Jack, Dazaranha, O surto, Rumbora, Acústicos e Valvulados, Papas da Língua, Supla, entre outros.
Após o lançamento do primeiro CD, intitulado Muamba da Boa, em dezembro de 2006, a banda, com o apoio da Produtora Vision Art, gravou o clipe Natural, no Parque Nacional do Iguaçu, dando início então ao novo material de divulgação e futuro álbum do Kota Zero.
Ao mostrar um estilo original e com base para novos rumos, os músicos apresentam atualmente um repertório com canções próprias e versões exclusivas, apostando também em covers de artistas nacionais e internacionais, misturados ao pop/rock/reggae/ska.
Com maturidade, carisma e boas energias, o Kota Zero continua na estrada, percorrendo com autenticidade um caminho cheio de desafios, mas muito promissor, como destaca o guitarrista Johnnie Rivas, 27. “Por mais que o tempo mude ou o céu seja diferente, é o nosso sonho que nos persegue, e não a gente que corre atrás dele.” Ele conclui ratificando a firmeza da banda em alcançar seus objetivos. “Não há muito espaço, mas a persistência sempre existe.”
Para o vocalista, Rodrigo Golçalvez, 25, o Kota Zero, assim como as demais bandas iguaçuenses de qualidade, precisa não apenas de mais espaço, como apoio de grandes empresas, ou mesmo de órgãos públicos para a divulgação do material; que no caso da banda, notabiliza-se pelo próprio videoclipe gravado nas Cataratas do Iguaçu.
Como todo bom músico, Rodrigo pretende viver e ter seu trabalho reconhecido a partir da música; por isso ele reforça o apelo aos centros culturais, secretarias municipais e órgãos privados para que acreditem no talento dos iguaçuenses. “Queremos divulgar o nosso trabalho para Santa Catarina e outros estados, mas infelizmente a falta de patrocínio atrasa nossos planos.”

Futuro

Do entusiasmo de três amigos (Magrão, Gordo e Johnnie) pelo grupo Mamonas Assassinas aos palcos de diversas casas noturnas da região. Assim nasceu a banda Kota Zero. Uma brincadeira que virou realidade, ou um sonho sendo construído passo a passo. Na bagagem, histórias do antigo “Twister” (nome substituído há quatro anos) ao sucesso conhecido pela grande maioria dos iguaçuenses.
Os objetivos para 2007 já começam a ser lançados. Primeiramente com a gravação do clipe Natural, que encantou muita gente pelo estilo próprio e identidade marcante dos meninos do “Kota” e que em breve terá seu lançamento oficial com um grande evento.
O novo site (www.kotazero.com) também ganha espaço entre as novidades, oferecendo releases, fotos, agenda dos shows, contatos, downloads de músicas e, em primeira mão, o clipe de Natural.
Apesar de tantas novidades, os fãs não deixam de pedir músicas de autoria da banda, como Suely ou Águas de Deus, além das versões de Exagerado, de Cazuza, e Ando meio desligado, dos Mutantes. O talento deles se revela ainda com os covers de Chimarruts, Natirus, Armandinho, O Rappa, Tihuana, Paralamas do Sucesso e tantos outros.
Quanto ao público-alvo, não há certa definição, já que a banda se apresenta desde festas de casamentos a barzinhos. “O público não está bem definido, pois tanto a galera jovem quanto os mais velhos curtem o nosso som”, garante Rodrigo.

Informações: www.kotazero.com

27 de ago. de 2007

SAÚDE

A verdade sobre o Chá verde

Saiba o que realmente acontece com o organismo de quem faz do chá verde um consumo diário


Ele diminui as taxas de colesterol ruim, fortalece as artérias e veias, além de ser uma erva que possui virtudes medicinais e estéticas importantes. O chá verde está ganhando cada vez mais espaço no mercado brasileiro, devido as suas substâncias anti-oxidantes, que evita o envelhecimento celular precoce e tem o poder de prevenir algumas doenças.
A primeira lenda e referência milenar, data de 2737 a.C. e deixou um ar romântico à história do chá verde, também conhecido como banchá. Acredita-se que o imperador da China, Shen Nung, descansava sob uma árvore, quando algumas folhas caíram em uma vasilha de água, que seus servos ferviam para beber. Atraído pelo aroma, o imperador provou o liquido; nascendo assim o chá verde. Mas como toda lenda, é provável que esta também seja fruto da imaginação.
No início do século IX, quando foi introduzido ao Japão por monges budistas, o chá teve uma evolução imensa, abrangendo não só o meio técnico e econômico, como os meios artísticos, poéticos, filosóficos e religiosos, sendo usado até mesmo em cerimônias e rituais. Desta maneira, ele foi estendendo-se ao resto do mundo, somado a ciência que revelou as propriedades terapêuticas e estéticas.

Organismo
Considerado atualmente um aliado da saúde por ser rico em flavonóides – substâncias antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres -, responsável pelo envelhecimento celular precoce, também está comprovado que o chá ajuda a diminuir as taxas de colesterol, além de ativar o sistema imunológico.
A Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos vai além, e defende que consumir chá verde regularmente ajuda a prevenir alguns tipos de câncer, artrose, aterosclerose e outras doenças degenerativas.
Estudos recentes ainda apontam que o chá em creme melhora o sistema de defesa das células contra os raios ultravioleta do tipo B, aumentando a proteção contra o câncer de pele. Além disso, a planta é rica em tanino, que também possui propriedades anti-sépticas, sendo indicada para limpeza de peles oleosas.
Segundo a nutricionista Fabiane Lima, da Clínica de estética “Equilibrium Spa e Saúde”, é preciso atenção ao que a mídia divulga em relação ao emagrecimento. De acordo com a nutricionista, o chá não “ajuda” a emagrecer, como garantem algumas revistas de beleza e estética. “Algumas pessoas atribuem o emagrecimento ao chá, o que não acontece. A perda de calorias se dá em decorrência de uma dieta balanceada, e não apenas da ingestão do chá”.
Para a mestranda em Ciências da Saúde pela UEM e nutricionista, Márcia Fernandes Nishiyama; o emagrecimento acontece de forma indireta, pois o chá estimula o gasto calórico, mas não elimina gorduras, como revela alguns veículos de comunicação. “Não adianta tomar o chá e acreditar no emagrecimento, isso não acontece”, afirma.
Portanto, não beba o chá pensando em obter resultados estéticos. Experimente a bebida do momento e fique em dia com a sua saúde.

A planta
O chá é natural das folhas da Camellia Sinensis, uma erva na qual é possível obter diferentes tipos de chás, dependendo de cada tratamento a que são sujeitas. Entre eles, o chá preto, verde, Oolong, aromatizados, entre outros. Sendo assim, pode ser considerados “chás”, os que levarem na composição o nome da planta.