30 de out. de 2010

Paixões impossíveis sempre foram meus roteiros favoritos. Mesmo sem entender desses romances (e porque não dizer amores) complicados, percebi que a minha entrega seria a única coisa possível de acontecer.
O máximo que fiz foi usar e abusar dos sonhos. Discretamente preenchia meu coração com o que era possível e confesso que talvez estes sejam os momentos mais duradouros e verdadeiros. Isso porque deixei o tempo falar por si só. Aliás, é ele que preenche todo e qualquer vazio. Certa vez uma amiga me disse que agir por impulso em troca de nada não vale a pena. Ela estava certa. Enquanto as certezas não existem, prefiro me perder em mentiras sinceras, que embora sejam confusas, ainda são as minhas verdades.


22 de out. de 2010

Da série: Vá ao cinema e me convide!

Comer Rezar e Amar

Ainda estou em êxtase. Me senti tocada de corpo, alma e coração. 
Eu sei, para muitos pode parecer exagero toda essa euforia por um livro que virou filme e blá blá blá. Acontece que pra mim, Comer Rezar e Amar mudou o que precisava ser mudado e abriu minha mente espiritual, religiosa, amorosa, cautelosa, cuidadora e precavida como nunca antes havia acontecido. 
Depois de contar os dias para ir ao cinema, eis que surge o convite de uma grande amiga. Silvana tem lá seus quarenta e poucos anos maravilhosamente vividos. Mãe do Rafael, de 11, ela é também um pouco minha “maezota”, como eu costumo chamar. 
Silvana já trabalhou em uma empresa aérea e teve a oportunidade de conhecer dezenas de países, entre eles a Itália e a Índia, dois dos lugares onde a Lis Gilbert viajou em busca do equilíbrio espiritual. Hoje a Silvana é dona de uma pousada charmosíssima, que administra como sua própria casa. Aliás, a pousada foi montada na casa dela e isso faz com que muitos dos turistas sempre voltem, afinal não é em qualquer lugar que você encontra conforto, comodidade e árvores frutíferas no quintal.  O lugar é mesmo encantador, e a Silvana uma amiga muito especial. Somos duas capricornianas geniosas e nos entendemos com uma simples mexida no cabelo. Por isso, não teria companhia melhor para assistir Comer, Rezar e Amar numa quinta-feira de primavera.  

Mas voltando ao filme, tanto eu quanto Silvana nos deliciamos. Cada uma com sua pipoca nas mãos, sorrimos, choramos e ao sair do cinema nos tomamos por boas gargalhadas. O fato foi sonhar com um “Felipe” em nossas vidas. “Deus abençoe os brasileiros” disse Julia Roberts, e eu assino em baixo.
É claro que o filme não traria todos os detalhes do livro, mesmo assim surpreendeu! Especialmente ao ouvir o Samba da Benção, de Vinicius de Moraes na voz de Bebel Gilberto. Pense bem, um filme gringo com trilha sonora brasileira é coisa fina demais! E essa não foi à única canção... assistam para ver que maravilha de trilha. Sem falar no figurino, um detalhe a parte!
Como disse no post onde eu descrevia todo o livro, mantenho meus elogios à escritora e digo com a suavidade da canção de Vinicius que todas as palavras desta obra tiveram enorme efeito e significado em minha vida.

Viva a espiritualidade! Viva a alegria! Viva o equilíbrio! Viva o amor!

18 de out. de 2010

Admirar-se do que é natural

Conversei com a saudade e fizemos as pazes. Era melhor mesmo chegarmos a uma solução tranquila que fizesse meu coração acalmar de vez. E hoje, estou cantarolando como  a melhor música da vitrola. Encontrei a melodia perfeita para uma vida distante do comum.   
Deixei os planos de lado e resolvi admirar o que existe aqui, agora, neste instante. Estou amiga de um presente único, onde as belezas mínimas são vistas com  lupa e valorizadas a cada milímetro. Me contento com essa alegria boba de estar aqui, com um sorriso enorme e uma verdadeira vontade de voar bem alto. Pode parecer estranho, mas essa nova direção ou nao direção de rumos me fez enchergar a vida com outros olhos.  É fantastico perceber a doçura do ser humano. É gostoso sentir saudade. É alucinante perceber o que existe de bom, especialmente quando ele existe da forma mais simples possivel. 
Hoje sou amiga e admiradora do tempo. 
Por que ainda que tudo possa ser difícil e diferente, ainda existe a vontade. E quando ela existe, nada, nem ninguem pode evitar que o encontro aconteca.

12 de out. de 2010

Explicar situações nunca foi o meu forte.
Aprendi a ler nas entrelinhas e sempre acho que os outros deveriam fazer o mesmo.
Porque nem tudo precisa ser dito, explicado, detalhado.
É como o amor... ele não precisa ser exibido e espalhado aos quatro ventos.
A melhor medida do amor é aquela que nada diz e tudo se sente.
O melhor relacionamento é aquele onde o 'eu te amo' paira nos olhos, ou se apresenta de forma sutil como um suspiro no travesseiro. 
Deixe os questionamentos para quem tem tempo.
O que eu mais quero é aproveitar essa doce vida, que a cada dia me apresenta um novo encanto!

7 de out. de 2010

Enquanto os dias passam, meus pensamentos vão e vem...
Quase sempre para o mesmo lado.
Quase sempre tão longe.
Quase sempre tão perto.