19 de ago. de 2009

Não tenho uma receita e tão pouco uma definição. Meu ‘eu’ não caberia em uma simples palavra. Ainda que o significado possa ser imenso, minha imensidão é ainda maior. Desculpe a má impressão, não sou narcisista. Quero apenas explicar as inúmeras razões do meu eu feminino. Sou como muitas, e preciso de suportes, físicos e emocionais. Gosto de pessoas concretas, com sentimentos puros e expostos. Gosto de gente corajosa, em todos os sentidos possíveis. Gosto de tudo o que é bonito, tudo o que é gritante. Gosto de cores fortes e músicas com boas letras. Assim, vou me moldando.

Gosto de justiça e da imensidão, gosto de sonhos e de nuvens, gosto de chocolate e também do azedo. Gosto da pureza das crianças e do bom senso dos idosos. Gosto de mim e gosto de pessoas, embora ainda tenha alguns problemas com elas. Mas o que eu gosto mesmo, com toda força e todo amor, está bem dentro de mim, em palavras que não poderiam ser escritas, em sentimentos sem descrições.

Gosto de um ‘eu’ ainda escuro pra você. E mesmo que eu tentasse explicar, ainda sim você não entenderia. Porque afinal, você nunca entende. Nem você, nem ninguém.

2 comentários:

Sil disse...

Gostei do texto...

É bom mesmo termos um eu dentro de nós por quem somos perdidamente apaixonados né...

Bjos

Paloma Flores disse...

Só a gente entende esse 'eu' dentro de nós mesmos. E eu acho que é melhor assim.