14h32. Ela levanta do sofá da sala e vai até a cozinha. Serve uma xícara de café preto, mas prefere clarear com leite. Toma de uma vez só para tapar o sono e continuar a ler seu livro. Do gole de café até o restante da tarde, ela ficou firme e forte, conseguiu chegar a página 100 logo no segundo dia de leitura, mas ainda sim consegue ficar irritada com seu cérebro, por ele não funcionar com a agilidade que ela quer.
Depois de tantas histórias, é hora de relaxar a cabeça e assistir o making off de um filme. (Sim, porque o making off é a parte mais interessante). Poucas horas depois, ela coloca a cabeça no travesseiro para tentar dormir e ficar "fora de área" por algumas horas. Infelizmente, os sonhos não a deixam, e se transformam em pensamentos tristes e cansativos.
Ela descobre (através do sonho) que falar francês não é tão difícil. Pelo menos na imaginação dela, tudo fluia perfeitamente. Rolando de um lado para o outro, ela acorda as 6 horas da manhã, com aquela cara inchada e os cabelos enrolados. Toma outra xícara de café e vai para o trabalho, tentar lembrar do título da matéria que o sonho já havia feito.
(Clarice Lispector aproveitava os sonhos para escrever. Dormia com um caderno ao lado, e quando se dava conta, começava a descrever o que havia sonhado naquele instante.)
A segunda-feira amanheceu com a minha cara, não muito feliz, nenhum pouco animada.
Um comentário:
Engraçado a segunda-feira amanheceu com a minha cara, do meu ponto de vista é claro.
Gostei do blog.
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