30 de dez. de 2009

Salve, Salve 2010



Seria muito clichê terminar o ano com historinhas de réveillon e desejos de prosperidade para 2010. Prefiro descrever alguns pensamentos (os meus pensamentos) válidos para quem estiver interessado em ler.

É bem simples; temos 365 dias para fazer o que existe de melhor, mas muitos se esquecem disso. Não percebem a chance de estar na terra e ainda ter em volta familiares, amigos e pessoas divertidas.
Estar aqui pode ser mais e melhor do que você imagina. Tenho plena convicção de que podemos fazer aquilo que temos vontade, basta correr atrás do que realmente te faz feliz. Basta ter fé.

Eu sou apenas uma coisinha que venceu a corrida e hoje está aqui, escrevendo essas palavras que certamente você já leu em algum lugar. De qualquer forma, não custa nada ler de novo e lembrar da importância dos anos... Do passar dos anos. Do que você tem feito da sua vida. De como pode ser mais feliz se abrir um sorriso pra vizinha da frente, do quanto pode ser mais feliz segurando as sacolas de mercado para a velhinha, e principalmente, do quanto pode ser MAIS feliz acreditando em você mesmo.

Para entrar 2010 com o pé direito, vale pensar positivo! Vale mesmo!
Nada substitui a boa roupa branca e o coração em paz.
Que esta energia boa, de esperança, fraternidade, compaixão e alegria se espalhe por todo o mundo. E eu torço, do fundo do coração, para que os piores sejam os melhores, para que os preguiçosos nos surpreendam e para que os bons sejam ótimos! Assim, quem sabe, poderemos ter um ano cheio de saúde, diversão, dinheiro no bolso e um pouco de sabedoria, já que isso não faz mal a ninguém.

Paz e bem!
Feliz ano novo!!

18 de dez. de 2009


Hoje me despedi daquele que foi o melhor cão do mundo. Meu amigão!


Aos 12 anos, o Xulim foi pro andar de cima – o Céu dos cachorros - , onde com certeza encontrará muitas moitas para fazer xixi e muitos ossos para roer.

Com certeza ele encontrará pessoas queridas que cuidarão dele como eu e o pessoal aqui de casa cuidou.

O Xulim cumpriu sua vida canina aqui na terra, e fez com que uma família inteira fosse feliz todos os dias.

....

O Xulim foi meu presente de 9 anos. Ele veio um mês depois da data, o que já me deixou aflita. Lembro que perguntava todos os dias pra minha mãe quando ele viria.

E de repente, quando eu já estava mais calma, ele surgiu. Enroladinho num pano e no colo da minha tia, vi pela primeira vez o rostinho dele. Era literalmente uma bolinha de algodão. Nunca tinha visto um poodle preto e branco.

Ele era lindo demais!

...

Desde que chegou a casa, o Xulim recebeu todos os mimos possíveis, e foi assim todos os dias. Ele não só ganhava carninha com ração, como comia tudo o que queria. Se me pedisse brigadeiro, eu dava. Se pedisse chiclete, eu dava, e assim era a vida, simples e feliz!

...

Foi ele que acompanhou minhas alegrias, minhas tristezas, e estava sempre ali, olhando pra mim com aqueles olhinhos pequenos. O meu Xulim era meio que um vira-lata desnaturado. Gostava de se esfregar na grama assim que tomava banho, corria sem parar toda vez que brincava com alguém (síndrome do pânico talvez), latia sempre pra qualquer pessoa – adorava dar uma de dono da casa.

Era ele também quem me esperava todos os dias da escola, da faculdade e do trabalho.

Ele sabia a hora certa de empinar o focinho no portão e esperar minha chegada.

Sempre fui muito bem recepcionada por ele, e não importava o que tivesse acontecido, com o Xulim pulando em mim, todos os problemas deixavam de existir.

...

Mais importante do que qualquer história que eu contar aqui, é saber que o Xulim nunca se importou com a minha classe social e a roupa que eu usava. Ele nunca me tratou diferente, independente do acontecimento.

Ele sempre foi fiel e leal aos seus sentimentos.

Ele me agüentou todos os dias, de bom ou mal humor.

Ele foi sim, o melhor cão do mundo.

Tenho certeza de que estes 12 anos em que vivemos juntos foram os melhores e mais felizes da minha vida.

Já sinto sua falta amigão.

Eu, o Lipe, a mãe e a Thayná.


Te amo, e você sabe disso!

17 de dez. de 2009

Anjos


Quando era pequena, minha mãe me ensinou um versinho de oração.
Ele dizia: “Meu anjinho, meu bom amiguinho, me leve sempre para o bom caminho”. Ela também ensinou a rezar para o anjo da guarda todos os dias, e quando algum problema acontecesse, o bom mesmo era acender uma vela, fechar os olhos e pedir em silêncio.

A história dos anjos foi sempre tão forte na minha vida que há alguns anos resolvi tatuar dois nas minhas costas, em sinal de proteção. Eles ficam ao lado das três estrelas, que representam meu pai, minha mãe e minha irmã.

Gosto desta beleza que são os anjos, deste poder imenso e constante.
Às vezes, quando fecho os olhos e preciso pedir proteção, sinto como se estivesse sendo abraçada por alguém. É como se eles realmente me escutassem, e ainda respondessem instantaneamente.

Isso é coisa minha, e digo: eles não são assim para todos. Só para quem realmente deseja e confia.

Em dias como hoje, quando eu queria que muitas pessoas explodissem, prefiro pensar que meu anjo está agindo e com certeza me levará para um caminho bem melhor do que este.
Um caminho de pessoas leais, verdadeiras, corretas, e acima de tudo, HUMANAS!


A humanidade me assusta*

9 de dez. de 2009

O tempo.


Ele sempre me chamou muita atenção.

Dar significado ao tempo é algo um tanto quanto irracional. Ele existe, sim. Mas aonde? Quando? Como?
Já parou pra pensar que enquanto alguém baba na fronha do sofá da sala, outra pessoa, do outro lado do mundo, faz algo super produtivo, como andar de bicicleta?
As vezes tenho a impressão de ver o tempo passar pelas minhas mãos, como algo sem controle. E essa sensação de que “nada pode voltar” é o que me aflige.
Não gosto quando as pessoas utilizam o tempo como resposta aos problemas. “Dar tempo ao tempo”, como costumam dizer, nem sempre é o melhor remédio.
Ele é sim um excelente aliviador de tensões, mas nem por isso faz com que a gente esqueça sentimentos. Estes fortes e intensos não se apagam nunca, independente do tempo.
....
A questão de não saber controlar é mesmo bastante complicado, e na maioria das vezes vejo os dias passarem pela janela, sem muito êxtase ou glamour.
Talvez eu esteja esperando, mas o que?
Talvez seja a hora de saltar a um novo rumo, um novo destino...
....

Deixa vai, com certeza ele sabe o que faz.

Ps.: chega o final de ano, e aquela melancolia mais uma vez toma conta.
Será que só eu fico assim?


Tá sim, tudo bem.

4 de dez. de 2009


Minha preguiça é tanta que as vezes prefiro não existir.
Calma lá, não estou com pensamentos suicidas, tão pouco estou depressiva. Vivo apenas num momento em que me tirar do sofá é tarefa para os fortes.
Tenho a sensação de ter levado uma porrada, ou então tomado suco de maracujá por toda uma vida. Juro!
Não tenho vontade de trabalhar, de ler, e me falta muita, mas muita inspiração.
Por isso mesmo,estou em falta com o blog.

Não vejo a hora das férias chegarem, de poder ver o mar e pensar bastante neste ano e na minha vida.


"Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre"
Clarice Lispector

29 de nov. de 2009

Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir

Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você

Maria Gadu

23 de nov. de 2009

A rotina

Era 7h45 de uma segunda-feira de verão. Acabara de sair de casa, atrasada, por conta da noite preguiçosa de domingo. Havia dormido mais que o normal, e como explica a lei de Murphy, quanto mais ela dormia, mais sono teria, e assim, sucessivamente.

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Ao caminhar pela rua, olhava nas vitrines das lojas para arrumar o cabelo e tentar desamassar o rosto. Era 7h58 e ela ainda estava longe. De repente, o celular toca e o desespero: procurar o aparelho em meio a tanta bagunça de uma bolsa que não havia existido durante o final de semana.

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Enfim, depois de seis toques, ela atende.

Era ele!

Essa tal de bina eletrônica é desagradável, mas um tanto quanto eficiente no quesito coração. Com sorriso no rosto, ela ouve um singelo: ‘Bom dia meu amor!’

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Há pouco haviam tomado café juntos, mas como ele não escapava a regra, ligara para desejar um bom dia de trabalho. Ainda que rotineira, as ligações diárias eram sempre surpreendentes, fosse pelo horário, pelo tom da voz ou pela frase que a fazia feliz todas as manhãs. Nada daquilo era cansativo. Pelo contrário, ela jamais imaginou encontrar um homem capaz de fazer todos os dias a mesmas coisas sem perder o encanto e a magia.

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Eram poucas as palavras ditas, mas o suficiente para deixá-la feliz ao longo do dia, independente dos problemas. Logo mais, ao final do expediente, ela volta para a casa, com flores nas mãos para enfeitar a sala e novos incensos com essência de maçã-verde – a preferida dele.

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Já no seu melhor refúgio, ela prepara a mesa, com pães e café com leite. No mesmo instante, vem à cabeça a música do primeiro encontro; ‘eu cuidarei do seu jantar, do céu e do mar, e de você e de mim’. Bendito Nando Reis, pensara!

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Enquanto a vida no mar não vinha, eles eram felizes na cidade. E ainda que a buzina dos carros a incomodasse para dormir, a alegria era estar ao lado dele.

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O relógio apontou 19h15.

Ela, deitada na sala, lendo as páginas de um novo livro, soltou aquele sorriso bobo, que ninguém poderia ver, mas só ela poderia sentir.

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Ouvia os passos, ele estava chegando...

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E nunca, em toda a sua vida, o barulho das chaves na maçaneta faria tanto sentido.

Era ele sim, o homem que entrara em sua vida, mudando as cores do cotidiano e transformando a rotina em um parque de diversões.

21 de nov. de 2009

Como vocês já devem ter percebido, o blog está de cara nova! (grazaaadeos!)

Toda essa lindeza foi por conta da Kellen, minha eterna personal bloguer, já que eu só sei reclamar e dar palpite. Para dizer que não fiz nada, passei minhas idéias pra Kellen e dei umas retocadas finais (coisa pouca)!
Juro que queria entender de tecnologia e saber fazer sozinha essas mudanças (um dia eu aprendo).
Por enquanto, deixo por conta da Kellen, que além de ser uma super querida, é uma blogueira fantástica!

Bem, é isso amores!
Bom final de semana e como dizem os regueiros... PAZ E BEM!
:*

18 de nov. de 2009

Tomara


Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho

Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...

Vinícius de Moraes

16 de nov. de 2009

.Viva.

Li um texto no blog da Mica que me fez refletir absurdamente sobre relacionamentos e todo esse mundo confuso referente a sentimentos (inclua sorrisos, lágrimas e afins). Ela escreveu: ‘A gente e a nossa competência de complicar o não complicado’.
Assino em baixo Mica!

Temos SIM a mania de sempre querer complicar TUDO. Talvez porque seja mais gostoso, mais prazeroso o ‘esperar’, o ‘buscar’, o ‘correr atrás’. Mas aí eu pergunto: Por quê? Para quê?
Se a resposta for sexo, lhe garanto: Ele não será melhor ou pior hoje ou daqui 3 meses. A diferença estará no ego da mocinha que segurou (com o perdão da palavra), sua ‘pirikits’ e do homem que se acha ‘o cara’ por ter conseguido agüentar os três meses. (Viva o senhor fodástico, que de foda não tem nada).
Mas se a sua resposta for o ‘amor’, tenho algumas opiniões formadas.
Em particular nunca gostei de esperar. Sempre quis tudo pra ontem (o que algumas vezes é até um perigo e tomo isso como um defeito).
No entanto, não sou louca, nem psicopata e acredito que o amor possa nascer hoje, na troca de palavras, na conversa e no carinho... como pode nascer daqui a anos, quando você se pega pensando nele, e percebe toda a diferença que ele faz em sua vida.

Então meus amores, para que complicar o NÃO complicado? Porque enrolar alguém quando não se quer nada com aquela pessoa? Porque iludir com falsas promessas e até juras de amor?
É simples (não digo delicado, mas simples) dizer que o interesse é carnal e não emocional. É mais honesto dizer a verdade sempre (mamãe já ensinou isso, lembram?)

Tão mais simples fechar os olhos sem pensar no amanhã. Tão tão tão simples dar ouvidos ao que diz seu coração. Tão simples esquecer do mundo por um dia e beijar loucamente aquela que certamente mudará sua vida.

Então, minha dica é essa: não espere!
Pare com desculpas, fantasias, ilusões.
Pare de achar problemas e viva HOJE sem complicações.

13 de nov. de 2009

No meu mundo do faz de conta
Até o diabo virou amigo.

Neste mundo de idas e vindas, sem eira bem beira
Sou mais a estrela do que a lua cheia.

8 de nov. de 2009

E quando descubro meus erros, percebo que eles são tão menores do que os seus
Quando meu olhar falou mais alto, o teu ficou mudo
E aquela sensação gostosa talvez tenha se apagado
Ou ficado escondida no menor lugar

Deixa a tristeza passar
Deixa a felicidade voltar
E meu sorriso não será apenas um sonho

2 de nov. de 2009

No alto estágio de uma consciência tão leve, foi lá e fez.
E pensando nas consequências que aquilo a causaria.
Simplesmente sorriu.

24 de out. de 2009

Dá-lhe cinema nacional!


Foz do Iguaçu está debaixo d'agua. Durante toda esta semana, fortes temporais atingiram a fronteira e mais uma vez, causaram estragos enormes em muitos bairros.
Realmente, a situação tá feia, e pela previsão, a chuva continua nos próximos dias.
Com chuva, preguiça e pouca disposição para conversas, resolvi aproveitar o sábado para ver alguns filmes.

Comecei com 'Verônica', um filme brasileiro de Maurício Farias, com Aldréa Beltrão, Marco Ricca e Matheus de Sá. O filme conta a história da professora Verônica, uma mulher guerreira e incansável, que trava uma luta contra o tráfico do Rio de Janeiro para proteger seu aluno, o pequeno Leandro. Pelo desejo de justiça, ela encara o perigo, o medo e as trapaças para defender a vida de uma criança injustiçada pelo crime.

Pelo atual momento em que vive o Rio de Janeiro (e dá-lhe Olimpiadas!), vale a pena assistir Verônica, e acreditar, pelo menos, que o cinema nacional, vai muito bem obrigado. Ao contrário do que anda acontecendo nesse nosso brasil (com letra minúscula).

Bom sábado, bons filmes e boas coisas!

22 de out. de 2009

O café da padaria

As flores finalmente estavam nascendo no jardim. Depois de tanta chuva e dias tristes, elas começaram a desabrochar, assim como o próprio coração, que estava calmo e feliz. Era tempo de esperar e construir os sonhos pouco a pouco. Ela não estava sozinha. Ele estava ali, ao lado, puro de sentimentos e desejos. Disposto, a junto com ela, dar início a uma nova vida e cuidar das florzinhas que ali brotavam.
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Mais um dia chegava, e como todas as manhãs, ela se trocava para ir ao trabalho. Já vestida - com o coração na boca e a felicidade estampada no rosto - passava pela padaria para levar seu pãozinho com manteiga e o café com leite até o trabalho
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O velho hábito logo daria lugar a uma nova rotina. Ela não mais tomaria café da manhã sozinha, e também não pediria as três gotas de adoçante. Ela estaria ao lado dele. Sentiria do quarto o cheiro do café na cozinha. Acordaria cedo para comprar os pães e o deixaria adoçar o café com açúcar.
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Futuramente, e ali, tão perto, todos seus desejos seriam realizados. Eram dois corpos, dois amores que um dia se encontraram. Duas pessoas com pensamentos em comum. Duas vidas.
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O sonho daria lugar a uma linda realidade, regada a boas conversas, inspirações e poesias. Tudo acontecia como previsto. Ainda que ela precisasse tomar café da manhã sozinha, logo eles estariam juntos, dividiriam problemas, felicidades e trocariam infinitos carinhos.
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A semana acabou, as conversas diminuíram, mas o sonho perpetuava. Havia muita coisa a ser feita, a se pensar. Quantas responsabilidades dividiriam estes dois.
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Alguns dias se passaram e ela voltou até a padaria. Naquela quarta feira, ela trocou o pão pela carteira de cigarro e pediu apenas uma xícara de café, preto e amargo. Amargo como a chuva que caia lá fora, deixando novamente as flores murchas. Amargo como a metade de um filme visto um dia antes e o final de um livro de auto-ajuda.

Amargo, pela decepção com o tempo, que fazia ela voltar a padaria, e deixaria ele, sozinho com o próprio açúcar.

19 de out. de 2009

Enquanto me pergunto sobre os porquês da existência, vou lá e vivo.
Esqueço do pensamento e parto para a realidade
Aquela sem tantas cores como nos sonhos
Verdadeiramente cruel
E docemente apimentada

Toda esta minha forma de expressão parte de simples princípios
Ninguém nunca me perguntou nada
Eu não precisei dar explicações de nada
Então resgato os dramas, as histórias sem fim, as desilusões amorosas
E o desgaste emocional.

Estranho pensar numa existência em que até agora
Tudo que já foi vivido se transforma num verdadeiro ‘nada’ de coisa nenhuma.
Mais estranho se isso fosse verdade

Mas não é.



Ps. Se não entendeu, nem tente entender. Isso é para mim mesmo.

16 de out. de 2009

Ausência


Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.


Carlos Drummond de Andrade

9 de out. de 2009

Receita para um dia feliz


- Três colheres de cumprimentos matinais
- Duas xícaras de beijos (na boca)
- Três xícaras de abraços gostosos
- Quatro pitadas de elogios
- Amor a gosto

Bata tudo no liquidificador e aos poucos acrescente planos, sonhos, sorrisos, carinhos, cumplicidade, respeito, compaixão e fé.

Essa receita não precisa ser assada, cozida ou colocada na geladeira.
Mantenha em temperatura ambiente.
Um outro detalhe: ela dura para sempre! Basta querer!

6 de out. de 2009


Escrevo a dor pelo acaso
Prefiro um dia de sol
Deixa a chuva pra depois
Quero risos e alegrias
Carinhos e beijos
Quero a fantasia das noites
E o bom dia da primavera.

Deixa, deixa ela ir.

4 de out. de 2009

De ontem em diante

De ontem em diante serei o que sou no instante agora
Onde ontem, hoje e amanhã são a mesma coisa
Sem a idéia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada
são coisas distintas
Separadas pelo canto de um galo velho
Eu apóstolo contigo que não sabes do evangelho
Do versículo e da profecia
Quem surgiu primeiro? o antes, o outrora, a noite ou o dia?
Minha vida inteira é meu dia inteiro
Meus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro!
Minha mochila de lanches?
É minha marmita requentada em banho Maria!
Minha mamadeira de leite em pó
É cerveja gelada na padaria
Meu banho no tanque?
É lavar carro com mangueira
E se antes, um pedaço de maçã
Hoje quero a fruta inteira
E da fruta tiro a polpa... da puta tiro a roupa
Da luta não me retiro
Me atiro do alto e que me atirem no peito
Da luta não me retiro...

Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem

Fernando Aniteli

28 de set. de 2009

A sorte amanheceu assim: 'O grande prazer da vida é fazer o impossível'.
E hoje, eu acho que faço o impossível todos os dias.

Antes, acreditava que o impossível era por exemplo, mudar alguém, o comportamento, a forma de agir das pessoas. Mas descobri que personalidades não se mudam, apenas se modelam. E isso acontece por conta própria, não com a ajuda de terceiros.

Então este novo 'impossível' se encaixa nos meus próprios medos. Na minha insegurança em fazer algo e depois conseguir ver aquilo pronto. Todo o dia matando um leão. Todo dia descobrindo coisas novas. Todo dia escrevendo a vida.
Partes da minha profissao também revelam meu 'eu' inseguro. Aquele que as vezes precisa de um empurraozinho, ou de um simples abraço de "vamos lá, vai dar certo".
E ainda que isso não aconteça todos os dias (abracinhos), eu me descubro, em pequenas curiosidades. Algumas vezes me irrito em não conseguir exatamente o que eu queria. Em outras, me impressiono com o resultado. O fato é, que conseguindo ou não, eu estou tentando. SEMPRE. e não me assusto com o 'não'. Ele apenas faz parte desse meu mundo 'impossível' de todos os dias.

26 de set. de 2009

Mulher é mulher



Passei a noite sonhando que estava grávida! (Jesuismariajosé!). Não, não estou e a idéia existe, mas para daqui alguns anos. Quero antes estudar, viajar um pouco e daí então ter meus picurruxos. Ah sim, porque eu quero dois. Não importa se for um casal, dois filhos ou duas filhas. Meus planos são para dois babys – um de cada vez é claro.
Mas então, sonhei que estava com uma barrigona – deveria estar com uns 6 meses. Não lembro de estar linda. Ao contrário, estava gorda, inchada e me sentindo cansada. No sonho, estava com duas amigas. Uma era a Carol, minha vizinha, a outra eu não lembro. Só sei que para levantar do sofá eu precisava de ajuda! Ai gente! Fique com medo agora. Ta bom que ser mãe é lindo, maravilhoso, fantástico. Mas porque a gente precisa virar num bujão? Ainda mais eu, que já sou gordinha e corro um sério risco de quase ficar obesa (não é exagero!)

Então acordei e pensei: É hora de fazer um regime. Sim, porque eu já estou acima do meu peso (óh céus). Eu odeio dizer quanto eu peso, as pessoas podem se assustar. Então me reservo a isso Ok!? Mas então... não é difícil de perder. Só dar uma andadinha na esteira e na bicicleta que estão lá paradas na garagem e controlar a alimentação.
E quem diz que eu faço isso? Chego em casa do trabalho e me jogo na cama pra assistir Vale a Pena Ver De Novo. Daí até as 10 horas da noite, me divido entre folhear minhas revistas, criar coragem para terminar um livro chato (se começou, termina) e abrir inúmeras vezes a porta da geladeira. Ah claro! Sem esquecer os preparos da janta.

Isso porque durante os quatro anos em que trabalhava o dia todo e fazia faculdade a noite, me restavam as coxinhas e pastéis da cantina. (Ainda assim, eu era mais magra!ôh céus!). Ta bom, não estou depressiva e nem tão desesperada, como pode parecer. Se estivesse, já teria fechado a boca, mas eu continuo comendo. Mas é sério, vou começar um exercício físico, hoje! Vivo colocando motivos para eu não caminhar na esteira. E um deles é eu trabalhar das 8 as 14 horas. Almoço só às duas da tarde! Qual o melhor horário então, para começar os exercícios? Quantas horas eu preciso esperar para fazer a digestão certinha? Bueno, vou procurar uma nutricionista e um personal trainner. Fechado!

Mudando de assunto, pela primeira vez na vida pintei as unhas do pé de vermelho.
A-D-O-R-E-I colega! Achei que pudesse parecer sujo, ou estranho, sei lá. Mas ficou bem ‘buni’... (óunnn). Ah sim, vai a dica: nos pés duas de rebu. Nas mãos, uma de café brasileiro e outra de rebu... lindo também!

Hoje fico por aqui e até me impressionei com ‘as histórias’ cabulosíssimas!
Amanha tem mais! E qualquer coisa mandem um e-mail para
eusóescrevofutilidades@hotmail.com

Beijos, me liguem!

Ps. O e-mail é uma piada ta gente! Vai que alguém não entendeu.

23 de set. de 2009

"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"


Fernando Aniteli


Houve um tempo em que ela só escrevia para ele. E ele sabia.
Apesar das inúmeras metáforas, ele entendia toda vírgula, todo ponto e toda exclamação.
Lembra-se dos passeios? Da flor amarela no vaso? Dos e-mails matinais e da sensação de que um viveria para o outro?
Ele acreditava no amor eterno. Ela não.
Ele gostava de voar alto. Ela mantinhas os pés no chão.
Ele beijava o infinito. Ela apenas o beijava.
E quando tudo parecia imensamente grande e bonito, os papéis se inverteram.
Era ela quem agora acreditava no amor eterno. E ele? Bem, ele dava adeus a um sonho estúpido de amar o impossível. E por pior que tenha sido a sensação, ela não teve coragem suficiente para correr atras, gritar e fazer loucuras por aquele amor.
O doce virou amargo. Um estranho amargo.

Então os dias passaram, os e-mails desapareceram, e a presença se foi. Era verdade. Ele tinha ido. Mas também teve medo.
Então num dia qualquer, ela abriria a caixa de mensagens e veria fotos de alguém.
Um alguém feliz ao lado de outro alguém que soube gritar o amor.
Era a pura realidade (dolorida) refletida em pequenos gestos imortalizados.
Agora ela começava a entender a tal 'eternidade' a que ele se referia.

Abaixou a cabeça, tomou coragem e começou a digitar a primeira linha.
Precisava desejar felicidade. Precisava dizer que estava feliz por ele.

(...)
O relógio apontou, o teclado apagou sozinho toda aquela hipocrisia, ela fechou a página, desligou o computador e foi dormir.

22 de set. de 2009

Foz terá Conferência Livre de Comunicação no dia 3 de outubro


Democratizar a comunicação é possível. Traga suas ideias e convide seus amigos

Você já deve ter se perguntado por que as rádios, televisões, jornais e portais estão nas mãos de pouquíssimas famílias. Pois bem, você não é único que questiona esse poderio empresarial que escolhe e impõe valores, comportamentos e legitima realidades para uma boa parcela de nós brasileiros. O descaso com o povo é histórico, e há anos os movimentos sociais clamam por transformação no modelo de comunicação.

Finalmente parece que chegou a hora de afinar essa discussão e propor políticas de comunicação. Junte-se a nós e venha participar da Conferência Livre de Comunicação de Foz do Iguaçu no próximo dia 3 de outubro, sábado, às 8 horas, na Câmara de Vereadores. Traga suas ideias e convide seus amigos. O debate iguaçuense é uma prévia para a etapa estadual em Curitiba (PR), de 6 a 8 de novembro; e nacional, em Brasília (DF), de 1º a 3 de dezembro.

“Democratizar a Comunicação é possível”. Este é o tema central do debate em Foz do Iguaçu, e acreditamos que não será diferente nos demais estados e na etapa nacional no Distrito Federal. Apresentar ideias e analisar experiências de pessoas e entidades que estão furando o bloqueio dos grandes empresários da comunicação são algumas propostas de discussão da Comissão Iguaçuense Pró-Conferência de Comunicação.

Para ilustrar essas experiências e os desafios da comunicação com histórias, leituras e críticas, a comissão convidou para participar das mesas agentes culturais, blogueiros, professores, sindicatos, profissionais da imprensa e estudantes. A programação será organizada em dois momentos: manhã e tarde.

Na parte da manhã do dia 3 de outubro, às 9h30, a mesa “Direito Humano à Comunicação e Democratização da Mídia” será formada pela professora da Unioeste de Marechal Cândido Rondon Carla Silva e pelas jornalistas Aniela Almeida (Sindijor) e Rachel Bragatto (Coletivo Intervozes). O mediador da discussão será Luiz Carlos Paixão, da APP-Sindicato Paraná.

Após o almoço, às 13h30, os presentes serão convidados a assistir ao documentário Jornal Nosso Tempo: um marco de resistência democrática em Foz do Iguaçu, de autoria dos jornalistas Carlos Luz e Thays Petters. Logo em seguida, às 14 horas, será realizado o debate da mesa “Práticas de Mídias Alternativas” com membros do Blog de Foz, Cartel do Rap, Guatá, Megafone e Sopabrasiguaia. O mediador será Carlos Luz. Ao final desta atividade será encaminhada a Carta de Foz do Iguaçu.
A Comissão Iguaçuense Pró-Conferência de Comunicação é composta por 4 entidades. São elas: APP-Sindicato, Conselho Regional de Psicologia, Rede Proteger e Sindicatos dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor)

16 de set. de 2009

É Proibido

É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender os que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Pablo Neruda

15 de set. de 2009

“... Alice já estava tão acostumada a esperar apenas coisas extraordinárias que lhe parecia bastante monótono e estúpido que a vida continuasse no ritmo normal!”


Meu mundo gira numa velocidade impressionante. Coisas acontecem num piscar de olhos. E eu? Bom, eu fico tonta, igual barata tonta. De repente preciso me entender com a dor, e saber que ela passa. Depois vem a saudade e me dá um chute. Então é hora de deitar a cabeça no travesseiro e saber que ela existe por um bom motivo.
Depois disso tudo, a rotina muda, e há algo completamente estranho nisso. Ainda que ela seja chata, nos acostumamos a acordar na mesma cama e escovar os dentes no mesmo banheiro. Quando isso muda, ou pequenas coisas mudam, já é motivo de doideira maior. É preciso pensar. Mas quando? Em que tempo? Ele passa por mim, não eu por ele. Fico confusa todas as vezes que me deparo com o susto, o medo, a insegurança. Nossa vida não vem com manual de instruções, e eu preciso entender isso.

Entender que as pessoas mudam com o passar dos dias, que amores não são para sempre, que nada é para sempre. Preciso entender que assim como as cores, eu também mudo de tons, e assim como a lua, também tenho fases...

Hoje eu estou assim, aprendendo com a vida.

11 de set. de 2009


Quando eu começo a escrever, tenho apenas uma idéia na cabeça. Dela, surgem outras, e outras, e algo concreto vai tomando forma.
Ao moldar um texto que me agrade, descubro frases, parágrafos, vírgulas e pontos.
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Meus textos sempre tiveram o início marcado, mas o final era algo que simplesmente surgia. Sem ao menos piscar, ele estava ali. Defeito ou qualidade, eram eles (os finais) que davam vida ao que acabava de acontecer. Eu comecei, e a imaginação deu tom a todas aquelas misturas de cores e sentimentos.
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Hoje, quando a infância já passou e o mundo adulto te chama, as histórias são muitas, e o final, um mistério.
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A gente sabe como tudo começa, mas o fim ainda pode assustar. Normalmente, a gente não quer saber. Já que o fim nada mais é do que algo interrompido, seja a vida e a morte, ou qualquer outra coisa que se quebre em duas partes. (O coração por exemplo)
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O fim só é bom em novela, em livros de romance e filmes bonitinhos. Na vida real, ele dói. Fere a fundo e com tudo o que tem direito. A gente chora, se deprime, fica magoada, e pensa que aquilo só acontece com a gente.
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O tal ‘final’, abala mesmo. É forte. É depressivo.
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E então, os segundos vão passando. Dias, semanas, meses e anos.
O ‘final’ ficou pra trás, e você não ficou lá. Você ficou aqui..para contar.
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Uma história sempre começa com a idéia, o amor, a magia. Mas aonde ela termina, isso ninguém sabe. É este o mistério. É isso o que nos impulsiona a sermos realistas e enxergar a vida com olhos de criança.

9 de set. de 2009

e por um tempo, estou em mim.
num infinito único e sem fim.

5 de set. de 2009


Descobri que a felicidade incomoda as pessoas.
Abre aspas: 'Pessoas de má índole, inseguras e mal amadas'. Fecha aspas.

E para todos estes, que usam de argumentos baixos para manipular os outros, meu único sentimento é a pena. Minha única atitude é o desprezo.

Papai do céu me fez forte para suportar a maldade alheia. E por isso, eu dou risada (em presente, passado e futuro), destes frágeis mortais que sonham em destruir aqueles que não pertencem ao UMBIGO deles.

Hoje, mais do que nunca, eu quero rir demais!



"Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos e os outros cismam em querer borrar as cores. Não tenho culpa se meu sorriso é de verdade e acontece por motivos bobos, mas bem especiais. Não tenho culpa se meus passos são firmes. Não sou perfeita... Eu tropeço e caio de vez em quando, aliás, eu caio muito. Meus olhos... têm brilhado bem diferente ultimamente. E brilham diferente a cada dia...
e começo a me preocupar, pois tenho medo da velocidade dessas alterações...
E no meu mundo mais lindo e completo não consigo entender a existência de algumas pessoas. Mas o mundo aqui não é dos mais justos mesmo... compreendo.
Mas mesmo assim, eu tenho bastante lápis de cor... empresto pra quem quiser pintar a vida. Mas por favor... não borrem a minha..."

Autor desconhecido

2 de set. de 2009

Passava das sete e quarenta e cinco da manhã. Com cabelos soltos e a flor de sempre, ela ia em direção ao mundo. Mais um dia. E a boa e velha rotina vinha a tona. Na esquina, ela pára e pensa em comprar um pão de queijo para o café da manhã. Dá dois passos em direção a padaria e encontra alguém na rua. Um alguém que um dia foi tão especial quanto todos os sentimentos dela. Com sorrisos e simples olhares, eles se cumprimentam, abraçam-se e cada um segue seu destino. Sem se quer trocar duas palavras, cada um segue sua história. Eles já se conheciam. Sabiam que com um simples olhar, o afeto estava presente. Não precisavam de histórias, de apertos de mão e de perguntas clichês. Eram penas duas pessoas que um dia cruzaram o mesmo caminho, e hoje, seguem rumos distintos e felizes. O grande mistério do tempo falou mais alto naquela manhã. Ela pensou em como tudo pode se transformar com o passar dos dias. Desde uma fotografia que fica envelhecida na gaveta até sentimentos que juram ser imortais. Aquela manhã foi o momento exato de se encontrar e conversar com o tempo. Como ele era realmente seu amigo. Talvez tenha sido difícil perceber, mas ela via, cedo ou tarde, que ele fizera milagres com sua pessoa. Bastava ver alguém que ela um dia amou e sentir que nenhum músculo saia de seu lugar. Estranho. E foi estranho até o cair da noite. Ela pensava, sorria e via como a vida era boa. Todos aqueles sentimentos e sensações ficaram para trás. Aquilo não mais afetava seu estado de espírito e nem sequer fazia cócegas no estômago. ‘Ora que bobagem’. Sim, a vida era uma bela bobagem, e talvez os outros só descubram quando dialogarem com o tempo.

31 de ago. de 2009

Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio...

Mário Quintana


29 de ago. de 2009

Bom Dia Thays!

Ele me acordou com a xícara cheia de café com leite, sorriso no rosto e coração na boca.
Como é bom estar aqui!
Como é bom ter você!

Ps. eu te amo!
(o filme de domingo também!)

24 de ago. de 2009

"Senhoras e sem dores....Respeitável público pagão..."

Oi pessoas! Como não é só de amores e fúrias que se vive um blog, quero comunicar que O Teatro Mágico estará em Foz no dia 5 de setembro na Ono Teatro Bar.
Quem está trazendo é o produtor e meu amigo Mirando Costa.
Com o perdão das palavras, mas o Mirando tem colocado 'a cara a tapas' desde que começou a trazer um pouco mais de cultura a cidade. O que para muitos era loucura, para ele era algo necessário e que realmente está dando certo. Ele já trouxe algumas peças, inclusive a comédia stand-up com Rafinha Bastos, Danilo Gentili, Oscar Filho, entre outros.
Desta vez, o espetáculo não será menos encantador. Desde que soube da troupe, procurei o trabalho deles na internet, também publicamos um material do grupo no jornal e eu tive a felicidade de ganhar o DVD O Teatro Mágico - Entrada para Raros e o CD 'Segundo Ato'.

Já li, ouvi e assisti de tudo um pouco, e posso dizer que o show é realmente PERFEITO!
A magia do circo é fascinante, algo que remete aos tempos de criança...
Mas o que me chamou atenção foram as músicas.
As letras, na maioria de Fernando Anitelli (o precursor) são simplesmente encatadoras.
Falar da vida, do amor, do cotidiano e unir ao humor saudável e a doçura do circo não é tarefa fácil, e ele parece fazer isso com a maior naturalidade.
Vale a pena conferir o trabalho e a história do grupo - um tanto quanto diferente da maioria.

De Ontem em Diante
E da fruta tiro a polpa... da puta tiro a roupa
Da luta não me retiro
Me atiro do alto e que me atirem no peito
Da luta não me retiro...
Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem


Ana e o Mar
Sol e vento, dia de casamento
Vento e sol, luz apagada no farol
Sol e chuva, casamento de viúva
Chuva e sol, casamento de espanhol


Então é isso! Fica a dica!
Boa semana 'gentes'!

21 de ago. de 2009

O inferno é o lugar de alguns seres.
Pessoas infernais: voltem aos seus devidos lugares.

OBRIGADA!

Ah, só mais uma coisa: Conversa com o batman!

19 de ago. de 2009

Não tenho uma receita e tão pouco uma definição. Meu ‘eu’ não caberia em uma simples palavra. Ainda que o significado possa ser imenso, minha imensidão é ainda maior. Desculpe a má impressão, não sou narcisista. Quero apenas explicar as inúmeras razões do meu eu feminino. Sou como muitas, e preciso de suportes, físicos e emocionais. Gosto de pessoas concretas, com sentimentos puros e expostos. Gosto de gente corajosa, em todos os sentidos possíveis. Gosto de tudo o que é bonito, tudo o que é gritante. Gosto de cores fortes e músicas com boas letras. Assim, vou me moldando.

Gosto de justiça e da imensidão, gosto de sonhos e de nuvens, gosto de chocolate e também do azedo. Gosto da pureza das crianças e do bom senso dos idosos. Gosto de mim e gosto de pessoas, embora ainda tenha alguns problemas com elas. Mas o que eu gosto mesmo, com toda força e todo amor, está bem dentro de mim, em palavras que não poderiam ser escritas, em sentimentos sem descrições.

Gosto de um ‘eu’ ainda escuro pra você. E mesmo que eu tentasse explicar, ainda sim você não entenderia. Porque afinal, você nunca entende. Nem você, nem ninguém.
'Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil'.

Clarice (sempre ela!)

17 de ago. de 2009

FESTIVAL ESTRANHO FESTIVAL.



Em alguns textos anteriores acredito que pude deixar claro sobre a identidade do cinema brasileiro, e até mesmo quem me conhece, sabe o quanto declaro minha paixão pela a filmografia nacional. Infelizmente, no dia 13 desse mês fui testemunha de uma das mais vergonhosas homenagens que o cinema nacional já recebeu e tomei como prova o fracasso do Festival de Cinema de Gramado desse ano. E declaro que a cada ano de sua existência o festival assina seu atestado de insanidade.

Homenagear Xuxa Meneghel, celebrar e honrar a produção em massa de materiais sem cunho artístico e colocar a “rainha dos baixinhos” como contribuidora da identidade do cinema brasileiro? Defender que ela fez filme de sucessos é praticamente assistir forçadamente uma sessão de comédia do ridículo, e assumir que Sacha Baron Cohen é o nosso rei. A receita do sucesso de um filme não é essa, a presença de Xuxa nos cinemas a cada fim de ano também não. O que forma público e sucesso de um filme são histórias bem contadas, envolventes e diferentes daquelas da televisão. A marca Globo estampada numa tela de cinema, não quer dizer que aquilo necessariamente é cinema, a criança alienada a isso, nunca descobrirá a diferença entre arte e televisão.

Um Festival de Cinema que até certo ponto assumia o seu conceito de arte, hoje promove a exploração e homenageia a censura do pudor. Seria a tentativa de criar um carnaval com o objetivo de ser visto novamente como um dos principais festivais do país? O festival pagou R$ 60 mil reais à “Rainha” para ofender e envergonhar mais uma vez a identidade do cinema brasileiro. Acusar que sofreu preconceitos, dizer que é do povo e finalizar a palavra com um clichê “Eles vão ter que me engolir” já ultrapassado é um discurso sem coerência alguma. Enfim, tudo bem. Se vangloriar com o “cuspe” da Rainha é vergonhoso, aclamar seu discurso, mais ainda.

(Amores, o texto é do meu amigo e colunista do jornal A Gazeta do Iguaçu, Murilo Silveira. Já estava com a idéia de falar sobre este assunto, e como o Murilo se antecipou, resolvi publicá-lo no blog e dizer que FAÇO DELE MINHAS PALAVRAS.)

Mechitoteiaviu!

12 de ago. de 2009

Hoje tô afim de me tatuar
Tô afim de uma passagem só de ida
E tô afim de tocar o foda-se para as pessoas non gratas.

Hoje tô afim de sorvete de maracujá
Beijo na buchecha de gente especial
E upa do benhê amado!

Hoje tô afim de ir pra longe
Esquecer dos problemas
E começar outra faculdade

Hoje eu queria esquecer a saudade
Matar quem está me matando
e ver a vida com outros olhos.

Hoje, mais do que nunca, eu tô precisando ser feliz.
Pode ser?

10 de ago. de 2009

Sentidos.

Quem disse que a vida seria fácil? Que nossas escolham seriam as certas? Que desejos resumem-se às vontades? Quem disse que tudo era um mar de rosas?

Essas e outras perguntas eu faço a cada dia. [E por quê?]
Os porquês vêem sempre junto de outros porquês e então, eu vou moldando meu livrinho diário de pensamentos inflamáveis. Costumo perceber muito, mas dizer pouco. Sempre achei que sentimentos precisavam ser ditos, mas estou aprendendo que as demonstrações falam mais alto que a própria fala.

Então, eu rabisco meus cadernos, queimo meus diários e percebo que tudo mudou.
Mudou a forma de pensar, de agir, e acredito que continue assim até o final da vida.

Estou aprendendo que escolhas não precisam de respostas. Mas merecem significados.
Esses significados ficam bem aqui, guardados no melhor lugar!

7 de ago. de 2009

O berço.

A modernidade nos ensina muitas coisas, mas também retarda outras. Conheci pessoas que por muitos motivos, foram criadas por avós ou babás. (Vale lembrar que a maioria tem acima de 20 anos). Como educação vem mesmo de berço, tanto avós quanto babás faziam o que era possível para educar uma criança. Mesmo que a babá não tivesse estudos, ela sabia classificar algo como certo ou errado. E se preciso fosse, não evitava em dar uma palmada no bumbum. As palmadas nunca serviram pra machucar, e sim uma forma de ‘alerta’ para não acontecer de novo. Se hoje, pensarmos nisso, a babá corre o risco de ser processada pelos pais da criança. Inúmeros são os crimes que poderiam constar no ‘currículo’ da babá, porque sem dúvida, ninguém pensaria pelo lado positivo; a vontade dela em querer ajudar.

Vejo, e com freqüência, a impossibilidade de muitos pais criarem seus filhos e optarem por babás para ‘fazer o serviço’. Elas, - que na maioria das vezes também realizam o trabalho doméstico – fazem de tudo para educar bem a, ou as crianças. Daí, que na maioria das vezes, essas crianças são pestes, desobedientes, hiperativas, - e não querem saber de nada. Como já nasceram ‘modernas’, elas entendem que a babá também é ‘empregada’ delas, e como ‘super modernos’ que são, sabem muito bem que se ‘algo’ acontecer, a babá será demitida.
Ou seja: as crianças estão sempre certas. Foda-se a babá!

Não quero aqui generalizar. É claro que existem péssimas babás, assim como existem ótimas crianças. Quero apenas lembrar que alguns dos nossos valores estão se perdendo com o passar dos anos. O que antes era tratado como forma de educação, hoje trata-se como crime.

Vou dar alguns exemplos; a Carol, minha vizinha, amiga e quase uma irmã, foi criada pela Cida (empregada da casa). A mãe da Carol sempre trabalhou fora, e a Cida era quem cuidava dos seis filhos. (Leia-se bem: SEIS filhos!) Entre eles, estava a Carol, a mais novinha e também arteira. Onde tinha confusão e bagunça, lá estava a Carol, e em alguns minutos estava também a Cida, buscando a dona moça.
A Cida usava varinha (é aquelas de árvore mesmo) pra ameaçar a Carol, que por sinal não dava muita bola. A Cida nunca usou a força para educar, apenas umas palmadas por cima da fralda (o que não fere ninguém). Era ela quem limpava a casa, fazia almoço, esquentava a mamadeira com leitinho. Era Cida que fazia a Carol dormir, e era a Cida que ficava com as crianças até tarde da noite. É claro que a educação mãe sempre foi fundamental, mas a Cida foi a base para a educação das crianças. Eu só sei de toda essa história porque minha amiga me conta com orgulho da infância que teve a Cida como personagem principal.

Então hoje, quando vejo a babá de outro vizinho passeando com duas crianças e um cachorro, e sem autonomia para lidar sequer com o vira-lata, eu fico triste. Triste em ver que ela obedece a regras impostas pelos patrões, onde o bem estar e a alegria das crianças vem em primeiro lugar, independente da boa educação.

Em um simples passeio pelas ruas, vejo duas crianças completamente mal educadas. Correndo pelas calçadas, atravessando a rua sem olhar para os lados, gritando, querendo isso, querendo aquilo, provocando os cachorros da vizinhança e por aí vai. Olhando da minha janela em pouco menos de cinco minutos, percebi que a pobre é realmente uma pobre coitada. Não tem direito a nada, muito menos a falar um ‘não!’ para os pequenos. E é desta forma que o Brasil anda.

Eu penso apenas de uma forma: Se não terá tempo para estar com a criança, não tenha filho. Não coloque no mundo alguém que estará sempre livre a tudo. Não coloque no mundo alguém que verá nas regras apenas mais uma forma de desobediência. Não construa mais um monstro pra esta pobre sociedade.

5 de ago. de 2009

coisinhas adoráveis

Toda mulher tem seu lado vaidosa. Não importa a idade e o estilo, o fato é que a maioria gosta (chuto uns 96%) de se vestir bem, ou pelo menos, gosta dessa coisa chamada Moda. Anos atrás eu realmente não ligava muito, mas de uns tempos pra cá, meu instinto consumista começou a falar mais alto. Além de adorar novidades, comecei a prestar mais atenção nas pessoas e na forma como cada uma se veste. Pra mim, a roupa é sim o melhor cartão de visitas.

Não sou especialista, mas acredito que antes do 'estilo', o que vale é a personalidade de cada um. Por exemplo, é inverno e eu vou trabalhar de calça jeans, casaco e all star. Algumas vezes coloco minhas botinhas, uma
legging e uma blusa/ ou bata. Sem esquecer dos meus lindos lenços ou cachecóis, que eu amo! O fato é que não me sinto mal arrumada, e também não sou estravagante. Para trabalhar, o básico é sempre a melhor opção. Afinal, ninguém está ali pra aparecer. Já quando saio para qualquer outro lugar, a inspiração bate e eu adoro me vestir melhor. Existe coisa mais gostosa do que um elogio?
Massageia nossa auto-estima e ajuda a dar um toque especial no modelito!
Um dia, quem sabe, eu faço um 'hoje vou assim baixa renda 2'


E um detalhe: nunca gostei de me aparecer com roupas estravagantes.
Ao contrário do que muitos pensam,
eu não gosto de decotes 'sens
uais' e nada que
marque demais o corpo. Uso sempre o meu
número e algo que
eu me sinta confortável.
Não sou magra, e bem por isso, procuro poupar as pessoas de ficarem olhando minha barriga. Por isso, as blusas curtas foram eliminadas do guarda roupa. Então explicando: Meu gosto é a minha opinião. Não ligo pro que os outros acham ou deixam de achar das minhas roupas. Eu gostando, tá valendo!
Portanto, não preciso estar classificada em 'estilo', tendo a minha personalidad
e formada.

Então contando novidades da moda: Estou apaixonada pela
Melissa Hello. No momento não tô PODEND$. mas se alguem quiser me dar de presente, tô aceitando. Outra coisa! Comprei uma galocha linda xadrez, que deve chegar amanhã! Também pintei meu cabelo, dei uma clareada nas pontas (californiana) e tô tipo meio loira! Também encomendei da Dona Lilica um novo colar. E claro, como tudo que é feito pela Aline, ficou perfeito! (Depois quero cachê!) Nossa! Hoje eu dei uma de futil! Mas é bom de vez em quando. Faz bem pra pele! haha



29 de jul. de 2009


'A vida tem a cor que a gente pinta'.

Será mesmo? E quando a gente pinta com as cores mais bonitas e vibrantes, e ainda assim, a vida não proguide. Então você pensa que o problema está em você. Depois acha que o problema está nos outros, e acaba querendo um psicólogo para uma série de terapias.

O problema não é este aqui. É um todo.
E quando fazemos planos?
Quando sonhamos em construir uma vida, uma carreira profissional... Nada de glórias e luxos, apenas de respeito, reconhecimento e valorização daquilo que você estudou, sabe fazer e se dedica a aprender cada dia mais.
Já li livros de auto ajuda e também aqueles que falam sobre o poder da liderança. É tudo tão bonito, mas só no papel.

São poucas as empresas que adotam o perfil da liderança, do compromisso, da ética e da responsabilidade. Felizmente trabalhamos num lugar chamado Brasil, onde as coisas boas do dia estão entre um cafézinho e outro com a tia zeladora e um elogio vindo da moça da recepção.
No mais, nada de super-ótimo vai acontecer. E aí eu volto a perguntar: A culpa é minha? É sua? É de quem?

Sobre os livros de auto ajuda, se fossem tão bons quanto dizem ser, o mundo não estaria do jeito que está.
E tenho dito.

25 de jul. de 2009

Sábado

O frio bateu e ficou. Foz acordou com com -2 graus e sensação términa de -7. Agora o solzinho bateu (11h12) e a temperatura está em 3 graus! Pensa num frio de bater queixo, usar cachecol enrolado nas orelhas e três meias (nos pés é claro) [oi?]
É bem isso queridos. Nunca senti tanto frio nessa terrinha. De acordo com relatos aqui do jornal, essa madrugada foi a mais fria dos últimos 30 anos. É muita coisa não?!

O mais engraçado de um dia frio são os comentários das pessoas nas ruas. Primeiro que todo mundo tem dor nas costas, de tanto andar encolhido. Daí as falações sobre dores abdominais e artrite. Além disso, entra em cena a rinite, bronquite e por aí se vão os 'ites' do inverno.

Depois vem os 'papos' de botequim, padaria e farmácia: 'Nossa, como tá frio hoje né', 'Sim, muito, que coisa não?'. O mesmo acontece no verão, mas parece que no inverno as pessoas ficam mais criativas. É um sarro!

No mais, teremos pela frente alguns dias de bateção de queixo. Faz parte da nossa vidinha. Mesmo assim, o sábado tá lindão e merece chá com pães de mel!
Ah sim, daqui uns dias eu falo dos pães de mel da Lucía, una argentina muy querida!

Beijosmeliguem peoples!:*

21 de jul. de 2009

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Ao escrever aquela história, algo de diferente havia acontecido. Os versos já não eram os mesmos, e por sinal, o enredo também não. Ela pensava que as páginas seriam sempre iguais, mas tudo mudou, com simples toques de poesia. Ela nunca foi poeta e tão pouco romancista, mas percebia que era hora de deixar as linhas com contornos especiais.
Uma nova idéia, um novo acontecimento e uma nova flor a cada dia. A flor que perfumava e dava sentido as inspirações. Então ela percebeu que nenhuma história poderia ser igual, ainda que no roteiro estivessem os mesmos personagens. Tudo era uma questão de tempo. Tempo para novas linhas ganharem sentido. Tempo para que sonhos tornassem realidade. E assim, ela mudou a história, virou a página e escreveu um novo final.
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20 de jul. de 2009


Amigos queridos, hoje é nosso dia. A todos que realmente sabem o valor da palavra amigo, e mais do que isso, conhecem os valores de uma amizade, sintam-se beijados!

Mamã está de niver hoje, e eu como boa e querida filha, já dei presentinho!
Ela sim, mais do que ninguém conhece os aspectos construtivos de uma grande amizade. Mamis linda da minha vida, que Deus te abençoe, te dê muita saúde, sabedoria, amor e paz! TE AMO!

15 de jul. de 2009



A vida é mesmo uma arte. Aprendi isso, e acredito que podemos transforma-la, assim como se transforma um tecido em roupa, um ator em espetáculo, a argila em escultura.
Minha arte talvez seja diferente da sua, mas esta é a grande vantagem. Ser diferente é o que importa, ainda que traçamos um roteiro semelhante com a maioria do mundo.

Nascemos, crescemos, trabalhamos, nos apaixonamos, casamos, temos filhos, ficamos doentes, e morremos. Ninguém escapa desta trajetória. Talvez não nessa ordem, mas em partes, todos somos semelhantes.
A diferença está em transformar e fazer daquela rotina um parque de diversões com cores e fantasias. Acreditar sempre em você, ainda que custe muito. Tentar, sempre tentar e não desistir com o primeiro não.

Obstáculos existem, e se não fossem eles, a vida não teria graça.
Minhas singelas opiniões também contribuem para mim, porque nada melhor do que uma auto-avaliação para se conhecer melhor. Depois disso, vale pensar positivo, ainda que o mundo esteja um desastre.
Então... trabalhe como se fosse entrar em férias amanhã. Estude com confiança. Se esforce em aprender e não desista. Tire algumas horas de descanso e não esqueça de aproveitar a vida. Acredite no amor e se apaixone, todos os dias se possível.
Quando abraçar alguém, abrace com vontade, quando elogiar, elogie com o coração, e lembre-se, que apesar de todas as frustrações, um novo dia vai chegar e você estará bem ali para recebê-lo.

Sorriam babys! A vida não é difícil, a gente que complica ela!

13 de jul. de 2009

Desculpe, mas estou de mal com o munho.

Paz e bem!:*

11 de jul. de 2009

Te sinto cada vez mais distante.
Como dois olhos que nunca se encontraram.
Como caminhos opostos.
Porque a distância nem sempre é o contato físico, o tocar.
Distância é aquela que está dentro de nós.
Essa que tomou conta.

Hoje não são apenas dos teus lábios que sinto falta.
Sinto falta de você. Inteiro de sentimentos e sensações.
Inteiro de conteúdo. Inteiro daquela magia de quando te conheci.
Sinto falta do bom dia, do cheiro, da preocupação, do sorriso.
Estes que se foram.

Um dia eu sei que voltam, quando já não se espera.
E neste dia, já não terei mais saudade, pois aprenderei a conviver com ela.
E neste momento, a distancia não mais tomará conta.
Porque assim como você, ela também se desfez.

8 de jul. de 2009

Saravá, Vinicius!

"Meu Vinícius de Moraes / Não consigo te esquecer / Quanto mais o tempo passa / Mais me lembro de você / Cadê meu poetinha, cadê minha letra, cadê? / E morro neste piano / De saudades de você"
Antônio Carlos Jobim


No dia 9 de julho de 1980 o Brasil perdeu seu poetinha. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, Vinicius teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell e Carlos Lyra. O ano de 1958 marcaria o início de um dos movimentos mais importantes da música brasileira, a Bossa Nova. A pedra fundamental do movimento veio com o álbum "Canção do Amor Demais", gravado pela cantora Elizeth Cardoso. Além da faixa-título, o antológico LP contava ainda com outras canções de autoria da dupla Vinicius e Tom, como "Estrada Branca", "Outra Vez" e "Chega de Saudade", em interpretações vocais intimistas.
Ao mestre Vinicius... todo meu respeito e admiração.

Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais

6 de jul. de 2009

Vi e gostei...

Final de semana com festas julinas e chuva. Estragou com tudo. Mezerê!
No sábado também foi o dia da ‘festa estranha com gente esquisita’. Realmente, eu não tava legal! (Posso com gente me olhando?). Não. Não agüento. Prefiro me retirar do recinto antes que minhas unhas comecem a me arranhar [oi?]
Sobre a festa, é aquela coisa: conhecemos o anfitrião (que por sinal, era aniversariante), o restante era povo estranho. Pra eles, nós é que éramos as estranhas. (Carol e eu fomos de bota bico fino, meia fina e vestidinho). Fomos chamadas de ‘piriguétis’ logo na entrada. (Posso?). Contei até 10... respirei, contei de novo, e disse: Vamoemboraaaajá!
Tipo, adoramos o querido dono da casa, e isso basta. Não precisamos ser encaradas por uma galera. Tem outra coisa, não sou de agradar ninguém.
Pulando de uma festa para outra, chegamos na festa JuLina (acho esse nome tão feio) de uma amiga. Lá eu comi bolo de milho, paçoca e morri pelo cachorro quente (chega de pensar que nem gorda). Só morri, não comi! (opa!)
Quando a Carol começou a enrolar a língua eu disse: ‘vambora nega!’, e ela topou.
Hoje ela me obedece! (Grazadeus). A chuva foi uma das coisas bem tristes. Estragou com as festinhas que tinha a maioria dos lugares abertos.
O sábado foi meia boca, mas domingo foi meu dia.
Acordei umas 10 horas, fiquei enrolando na cama (adoro!) e fui almoçar na vovó!
Em seguida, comecei a sessão pipoca (nem teve pipoca, teve Ruffles e Coca Cola bem gelada – me acaboooo!). Assisti um filme na globo e sai para comprar mais alguns.
Peguei um filme francês bem mequetrefe, chamado ‘Nem parece minha irmã’. Outro é o lindíssimo ‘Divã’, com Lilia Cabral, José Mayer, Reynaldo Gianecchini e Cauã Reymond no elenco. Não é apenas uma bela história. É um encontro. O filme proporciona ao espectador o elo com a própria vida, os sentimentos, sentidos, a felicidade, o amor, a nossa própria história. Ele desperta sensações e fala dos prazeres da forma mais simples e suave que existe. Lilia Cabral está perfeita. Uma mulher inspiradora, que faz crescer nas outras mulheres, a vontade de viver.
Ri e chorei durante o filme.
Ao final, cantarolei a música de encerramento... 'Tubo Bem', do Lulu Santos, na voz de Ana Carolina.
Hoje eu não consigo mais me lembrar
De quantas janelas me atirei
E quanto rastro de incompreensão
Eu já deixei
Tantos bons quanto maus motivos
Tantas vezes desilusão
E quase
Quase nunca a vida é um balão
Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
É encostar no seu peito
E se isso for algum defeito
Por mim tudo bem
tudo bem....

É ‘ninda’ né gente?! E vale a pena assistir o filme! Lindo mesmo. Depois dele, meu domingo teve outra cor, acreditem! Eu recomendo, ainda mais com uma coca-cola bem gelada! Êh delicia!

Beijosnãomeliguem galera!

4 de jul. de 2009


Algumas situações fazem a gente desacreditar no amor.
Não sei dele, e ele não sabe de mim
O faz de conta parece ser mais bonito
Até você perceber que aquilo é fantasia
E o mundo real está te chamando.

Então você descobre que nem tudo são flores
Que ninguém é obrigado a te amar
E que você precisa cair na real.

Mundo cruel esse.
Porque gostar de alguém não é sinal algum
E tentar ser feliz pode as vezes machucar.

Tchau Alice, vou buscar meu mundo de verdade. Sem margaridas e coelhos, sem fantasias avulsas e felicidade instantânea.

2 de jul. de 2009


Tranquei meus pensamentos e fui passear em outro universo

1 de jul. de 2009

Dia 1º de julho. E chegamos a metade do ano.
Como o tempo passa, como a vida se transforma, como você muda.
Pegue uma foto de dois anos atrás e perceba as diferenças.
Revire o baú e volte as boas lembranças do passado.

Hoje eu queria um vídeo cassete.

29 de jun. de 2009


Hoje o dia amanheceu triste. As cores se apagaram e o brilho ficou para trás. A família Petters perdeu na tarde de ontem, aquela que era símbolo da união. Aquela que era o berço da família. Um exemplo de mulher, de sabedoria, de dedicação ao próximo. Perdemos ontem nossa queria Edwiges Cerutti Petters, ou como costumávamos chamar, a linda ‘Tia Edi’. Ela se foi, com a luz eterna e coração puro, do qual traçou uma vida serena ao longo dos seus 89 anos. Foi, acima de tudo, uma guerreira. Uma contadora de histórias da qual ninguém conseguirá encontrar igual.

Tia Edi nasceu na cidade de Apiúna, interior de Santa Catarina, em 1929. Mais velha dos doze filhos de José Petters e Vitória Cerutti Petters, Edwiges fugiu a regra das mulheres de sua época. Na adolescência, usava calças para ir ao trabalho, fato criticado por todas as mulheres da época, que eram obrigadas e então, acostumadas a usar somente saias. Trabalhou com seu pai durante adolescência e vida adulta. Não se casou. Preferiu trabalhar e criar os sobrinhos. Mais tarde, trabalhou na enfermaria de um Hospital em Apiúna, do qual seus sobrinhos recordam de diversos momentos em que a ‘Dona Edi’ tratava dos pacientes como uma médica. Talvez a experiência de um profissional não se comparasse ao carinho e atenção que ela dedicava aos enfermos. Anos mais tarde, Tia Edi se aposentou e cuidava de sua casa.

A casa da qual todos os parentes (afirmo com convicção) lembram-se do cheiro, das batidas do relógio e do barulho das pisadas no chão de madeira. A casa na qual a família toda se reunia aos domingos ao redor da mesa. Em uma ocasião, chegamos a contar mais de vinte mulheres! (Nossa família é repleta de belas tias e primas!). Os homens se espalharam nas cadeiras de balanço e outros locais da casa. A mesa era farta. Deliciosos pratos, e sobremesas maravilhosas. Ai que saudade da minha infância.


Lembro de uma ocasião em que eu e Tia Edi ficamos sozinhas na cozinha. Ela pediu pra eu alcançar um porta retrato, onde havia a fotografia de seu pai, meu bisavô. “Este era o papai”, ela dizia. A doçura dela em citar seus pais como ‘mamãe e papai’ era o que me bastava para uma grande história. Aquele dia ela falou de trens, de carros, de crescimento de cidades. Eu era muito nova, e não lembro exatamente de cada detalhe. Mas me sobram lembranças de como ela era exata em suas memórias. No auge de seus 70 e poucos anos, ela dizia datas e anos perfeitamente. Habilidade que foi transmitida para minha avó, Leonita Petters, que tem uma memória infalível para datas de aniversário, por exemplo.

Tia Edi tinha a capacidade de encantar a todos. Dona de um jeito simples, mas sempre engajado, com ar de mulher madura e responsável, ela fazia alegria de todos aqueles que estavam a sua volta. Criou, junto com seus irmãos e irmãs, dezenas de sobrinhos, dos quais ela considerava como filhos, e defendia com unhas e dentes. Laércio e Lílian eram alguns deles.
Minha prima Lílian, que é farmacêutica e psicóloga é quem tomava conta da Tia. Depois que sua irmã mais próxima se foi (Tia Nute), ela se mudou para a casa de Lílian, onde recebia mais do que um tratamento especial. Era amada, e isso sempre bastou para ela.

Eles eram em doze, e hoje são apenas cinco (Alceni, Darci, Nestor, Ataliba e Leonita). Mas a família ainda é grande e as histórias não param por aí. Crescemos com nossos pais e avós contando sobre a vida. Minha avó nunca se cansou de contar os dias de trabalho na roça, e de elogiar a irmã, que criara também os demais irmãos. Quando minha avozinha nasceu, Tia Edi já tinha 18 anos, e ajudou, junto com a nona, a criar a grande prole.

Acreditávamos que Tia Edi seria eterna. E hoje eu penso que ela é. Pois está guardada, para sempre em nossos corações.

Ela se foi e deixa uma família inteira chorando de saudade. Mas temos a certeza de que Edwiges Cerutti Petters cumpriu com seu papel nesta terra.

Vá em paz tia! Que Deus te abençoe!