17 de dez. de 2009

Anjos


Quando era pequena, minha mãe me ensinou um versinho de oração.
Ele dizia: “Meu anjinho, meu bom amiguinho, me leve sempre para o bom caminho”. Ela também ensinou a rezar para o anjo da guarda todos os dias, e quando algum problema acontecesse, o bom mesmo era acender uma vela, fechar os olhos e pedir em silêncio.

A história dos anjos foi sempre tão forte na minha vida que há alguns anos resolvi tatuar dois nas minhas costas, em sinal de proteção. Eles ficam ao lado das três estrelas, que representam meu pai, minha mãe e minha irmã.

Gosto desta beleza que são os anjos, deste poder imenso e constante.
Às vezes, quando fecho os olhos e preciso pedir proteção, sinto como se estivesse sendo abraçada por alguém. É como se eles realmente me escutassem, e ainda respondessem instantaneamente.

Isso é coisa minha, e digo: eles não são assim para todos. Só para quem realmente deseja e confia.

Em dias como hoje, quando eu queria que muitas pessoas explodissem, prefiro pensar que meu anjo está agindo e com certeza me levará para um caminho bem melhor do que este.
Um caminho de pessoas leais, verdadeiras, corretas, e acima de tudo, HUMANAS!


A humanidade me assusta*

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