Acordei com o coração na boca e o tempo nas mãos. Tinha menos de dez minutos. Mas tudo parecia leve. Tão tranquilo quanto uma brisa de verão. Estava em paz, comigo. [Com o meu coração]. A chuva não me incomodava. Apenas impulsionava os sentidos. Era tudo tão gostoso. Tão belo que parecia brincadeira. A tempestada foi embora com a chuva. Agora vem o frio e as lamentações. A chuva veio para lavar, limpar e levar com ela tudo que precisava ir. A angústia, a dor e a solidão. Agora é esperar o vento. A ventania varre até o último rastro de poeira. Enquanto isso me encontro em letras, músicas e poesias. Me encontro na arte [qualquer que seja ela] de um mundo simples, sincero e sempre verdadeiro.
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Cazuza
3 comentários:
gostei da fotooooo!
bem a cara do dia de hoje.
Admito que o cazuza escreve bem, não tanto quanto você.
ahahhahaha
beijossss
/gio
a gente não quer muito, né?
Ai, adoro essa música.
E a foto é mesmo linda.
Acho justos todos os seus pedidos. Afinal, todos queremos, no fundo, um pouco disso.
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