14 de mai. de 2009

Acordei com o coração na boca e o tempo nas mãos. Tinha menos de dez minutos. Mas tudo parecia leve. Tão tranquilo quanto uma brisa de verão. Estava em paz, comigo. [Com o meu coração]. A chuva não me incomodava. Apenas impulsionava os sentidos. Era tudo tão gostoso. Tão belo que parecia brincadeira. A tempestada foi embora com a chuva. Agora vem o frio e as lamentações. A chuva veio para lavar, limpar e levar com ela tudo que precisava ir. A angústia, a dor e a solidão. Agora é esperar o vento. A ventania varre até o último rastro de poeira. Enquanto isso me encontro em letras, músicas e poesias. Me encontro na arte [qualquer que seja ela] de um mundo simples, sincero e sempre verdadeiro.


Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia


Cazuza

3 comentários:

Anônimo disse...

gostei da fotooooo!
bem a cara do dia de hoje.
Admito que o cazuza escreve bem, não tanto quanto você.
ahahhahaha

beijossss
/gio

carol~ disse...

a gente não quer muito, né?

Paloma Flores disse...

Ai, adoro essa música.
E a foto é mesmo linda.
Acho justos todos os seus pedidos. Afinal, todos queremos, no fundo, um pouco disso.