Um brilho, um abraço, um giro e uma canção. A liberdade era estar presa aquele presente, aquele instante, aquele lugar. Então, com olhos de menino, o dia me convidou para passear. Não existia mais nada. Era um ‘eu’ reencontrado a cada passo, a cada movimento. Pensei por um momento ser a pessoa mais feliz do mundo, e descobri, através de um sorriso irradiante, que sou a mais feliz. E todo aquele sentimento não era porque havia ao meu lado alguém com quem eu poderia conversar horas e horas. Era a intensidade que falava, a força da expressão, a pureza, a criatividade, a alegria. A doçura de vidas aliadas a sorrisos e gargalhadas. Tenho pra mim que a sensação de felicidade vem daí, dessa alegria boba de ver a vida com bons olhos. Da letra da música, do toque, do olhar, das novas experiências, da dedicação, do cuidado, do aconchego, do beijo.
Hoje, ela mora aqui, mais perto do que se imagina.
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