Criado em 2007 para atividades extra-curriculares no curso de Jornalismo, o blog se tornou um diário, um encontro comigo mesma, talvez até um cano de escape. Nele, estão pensamentos, opiniões, poesias, músicas, e tudo o que me interessa. Tudo o que nos interessa. Meio fora de moda, ele continua sendo meu queridinho, e espero que assim seja para todos vocês!
29 de mai. de 2009
Maio.
já está no final
O que somos nós afinal
se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
longe demais
Maio
já está no final
É hora de se mover
prá viver mil vezes mais
Esqueça os meses
esqueça os seus finais
esqueça os finais
Eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém
eu preciso de alguém
Nunca uma música combinou tanto com o tempo, espaço e coração.
27 de mai. de 2009
25 de mai. de 2009
‘Curitibaqueando’
Minhas impressões sobre Curitiba são tantas que daria para escrever dezenas de páginas. Embora eu tenha passado apenas o último final de semana, os três dias foram preciosos para conhecer lugares, descobrir pessoas e comportamentos. Curitiba é mesmo interessante, e não me refiro apenas a cidade em si, mas a forma como tudo é completamente planejado, desde uma visita à casa do amigo até o formato do trânsito, com planejamento urbano impecável.
Estive outras vezes em visita a capital, mas esta teve outro sabor. Andei como nunca na vida (pernas pra que te quero), cantei no videokê, não me lembro quantas vezes entrei nos ônibus (e até decorei as informações ditas por aquela mulherzinha da caixa de som), bebi cerveja, dei risada até a barriga doer, fiz café (fazia tempo que não fazia), comprei lembrancinhas, comi pastel na feirinha, tirei muitas fotos, e o mais importante; aproveitei cada um desses momentos.
Há tempos eu precisava de uma ‘folga’ do trabalho e de Foz. ‘Fugir’ não é a palavra certa, mesmo porque não tenho motivos pra isso. A realidade é que precisava de um tempo, um breve descanso. E consegui tudo isso! Ainda que bem acompanhada de amigos e da minha irmã, estive com minha mente só. Livre, leve e solta. Com pensamentos a todo momento, mas sem nenhuma regra e determinação. Lá eu era mais uma formiguinha no meio da tantos, apenas alguém comum que queria ver a vida por outros ângulos. [Não que aqui eu também não seja, mas queria – e consegui – me livrar de alguns olhares, aqueles que você encontra no supermercado, na padaria e até na rua].
Como é bom andar onde ninguém te conhece! E por favor, não pensem que sou celebridade, mas quem mora no interior sabe como são as coisas. ‘Fulana, filha de ciclano, namorada de beltrano, vai casar no dia tal’. Aqui só faltam as vizinhas beatas fofocando pelas janelas. [Futilidade, hipocrisia e ganância fazem parte de muitos perfis aqui de Foz]. Do tipo: Quem tem sobrenome é melhor!
Me livrei disso e encontrei uma Curitiba diferente. Diferente daquela onde as pessoas são frias e mal educadas. Ao contrário. Tirando um taxista nervoso sem o troco e um funcionário de uma empresa de ônibus, tudo foi perfeito. Recebemos ‘bom dia’ no elevador, sorrisos e um excelente atendimento. Entre inúmeras situações, vi uma gestante (com no mínimo 8 meses de gravidez) ceder o lugar no ônibus a um idoso. Gestos assim são comuns por lá, e todo mundo respeita isso. Acho muito bonito, além é claro, de fazer parte das responsabilidades do cidadão.
Sobre os passeios, estive no Jardim Botânico, Feira do Largo da Ordem, Parque Barigui, shoppings, ruas, ruas e mais ruas. Como não sou uma turista com grana, gastamos nosso dinheirinho para passear. E nada melhor do que uma boa ‘bateção de pernas’ para conhecer os lugares. Mais uma semana, e estaria adaptada à cidade!
Seja em Curitiba ou em qualquer lugar do mundo, o importante é viajar com alma e coração. Eu fiz isso, e hoje só posso dizer que valeu a pena.
Por que o Sol saiu
Por que o seu dente caiu
Por que essa flor se abriu
Por que iremos viajar no verão
Por que aqui o mundo não será cão (...)
Como escrever certo o seu nome
Como comer se der fome
Como sonhar pra quem dorme
E deixa o cansaço acalmar lá em casa
Como soltar o mundo inteiro com asas
O mundo é bão sebastião!
Estive outras vezes em visita a capital, mas esta teve outro sabor. Andei como nunca na vida (pernas pra que te quero), cantei no videokê, não me lembro quantas vezes entrei nos ônibus (e até decorei as informações ditas por aquela mulherzinha da caixa de som), bebi cerveja, dei risada até a barriga doer, fiz café (fazia tempo que não fazia), comprei lembrancinhas, comi pastel na feirinha, tirei muitas fotos, e o mais importante; aproveitei cada um desses momentos.
Há tempos eu precisava de uma ‘folga’ do trabalho e de Foz. ‘Fugir’ não é a palavra certa, mesmo porque não tenho motivos pra isso. A realidade é que precisava de um tempo, um breve descanso. E consegui tudo isso! Ainda que bem acompanhada de amigos e da minha irmã, estive com minha mente só. Livre, leve e solta. Com pensamentos a todo momento, mas sem nenhuma regra e determinação. Lá eu era mais uma formiguinha no meio da tantos, apenas alguém comum que queria ver a vida por outros ângulos. [Não que aqui eu também não seja, mas queria – e consegui – me livrar de alguns olhares, aqueles que você encontra no supermercado, na padaria e até na rua].
Como é bom andar onde ninguém te conhece! E por favor, não pensem que sou celebridade, mas quem mora no interior sabe como são as coisas. ‘Fulana, filha de ciclano, namorada de beltrano, vai casar no dia tal’. Aqui só faltam as vizinhas beatas fofocando pelas janelas. [Futilidade, hipocrisia e ganância fazem parte de muitos perfis aqui de Foz]. Do tipo: Quem tem sobrenome é melhor!
Me livrei disso e encontrei uma Curitiba diferente. Diferente daquela onde as pessoas são frias e mal educadas. Ao contrário. Tirando um taxista nervoso sem o troco e um funcionário de uma empresa de ônibus, tudo foi perfeito. Recebemos ‘bom dia’ no elevador, sorrisos e um excelente atendimento. Entre inúmeras situações, vi uma gestante (com no mínimo 8 meses de gravidez) ceder o lugar no ônibus a um idoso. Gestos assim são comuns por lá, e todo mundo respeita isso. Acho muito bonito, além é claro, de fazer parte das responsabilidades do cidadão.
Sobre os passeios, estive no Jardim Botânico, Feira do Largo da Ordem, Parque Barigui, shoppings, ruas, ruas e mais ruas. Como não sou uma turista com grana, gastamos nosso dinheirinho para passear. E nada melhor do que uma boa ‘bateção de pernas’ para conhecer os lugares. Mais uma semana, e estaria adaptada à cidade!
Seja em Curitiba ou em qualquer lugar do mundo, o importante é viajar com alma e coração. Eu fiz isso, e hoje só posso dizer que valeu a pena.
Por que o Sol saiu
Por que o seu dente caiu
Por que essa flor se abriu
Por que iremos viajar no verão
Por que aqui o mundo não será cão (...)
Como escrever certo o seu nome
Como comer se der fome
Como sonhar pra quem dorme
E deixa o cansaço acalmar lá em casa
Como soltar o mundo inteiro com asas
O mundo é bão sebastião!
23 de mai. de 2009
21 de mai. de 2009
18 de mai. de 2009
.mundo cor de rosa.
Minha facilidade em amar ultrapassa qualquer horizonte. Sou assim, verdadeiramente apaixonada. Morro de amores, sonho com príncipe e castelo, casa no campo, flores em cima da mesa e um mundo cor de rosa!
É como se a roda gigante da vida nunca parasse de girar e a cada instante, novas doses de sentimentos fossem carregadas. Tenho carinho pra dar e vender. Carrego comigo essa mania de achar que a vida é um doce, mas sei exatamente as doses de pimenta que preciso. Bom seria se todos nós (pobres mortais)olhássemos mais para nossa alma, nosso coração. Sentir a pureza, a necessidade de ser e estar feliz, poder usufruir da verdadeira expressão que denominamos liberdade. Essa tal liberdade que todo falam [e adoram falar], mas que no fundo não passa de um mero clichê de sociedade. Se lutamos por ela, devíamos dar o devido valor. E não me refiro apenas a liberdade de expressão, de ir e vir, mas a liberdade de sentimentos. Do prazer em ser livre por natureza e não estar preso ao cotidiano pacato. Liberdade de dar um sorriso com alegria pura de ver a vida. Liberdade em não esconder de quem gostamos e de levar a vida da maneira que escolhemos. Essa liberdade, simples, pura e verdadeira!Se é loucura achar o mundo lindo, talvez esta seja minha armadura de defesa.
É como se a roda gigante da vida nunca parasse de girar e a cada instante, novas doses de sentimentos fossem carregadas. Tenho carinho pra dar e vender. Carrego comigo essa mania de achar que a vida é um doce, mas sei exatamente as doses de pimenta que preciso. Bom seria se todos nós (pobres mortais)olhássemos mais para nossa alma, nosso coração. Sentir a pureza, a necessidade de ser e estar feliz, poder usufruir da verdadeira expressão que denominamos liberdade. Essa tal liberdade que todo falam [e adoram falar], mas que no fundo não passa de um mero clichê de sociedade. Se lutamos por ela, devíamos dar o devido valor. E não me refiro apenas a liberdade de expressão, de ir e vir, mas a liberdade de sentimentos. Do prazer em ser livre por natureza e não estar preso ao cotidiano pacato. Liberdade de dar um sorriso com alegria pura de ver a vida. Liberdade em não esconder de quem gostamos e de levar a vida da maneira que escolhemos. Essa liberdade, simples, pura e verdadeira!Se é loucura achar o mundo lindo, talvez esta seja minha armadura de defesa.
15 de mai. de 2009
14 de mai. de 2009
Acordei com o coração na boca e o tempo nas mãos. Tinha menos de dez minutos. Mas tudo parecia leve. Tão tranquilo quanto uma brisa de verão. Estava em paz, comigo. [Com o meu coração]. A chuva não me incomodava. Apenas impulsionava os sentidos. Era tudo tão gostoso. Tão belo que parecia brincadeira. A tempestada foi embora com a chuva. Agora vem o frio e as lamentações. A chuva veio para lavar, limpar e levar com ela tudo que precisava ir. A angústia, a dor e a solidão. Agora é esperar o vento. A ventania varre até o último rastro de poeira. Enquanto isso me encontro em letras, músicas e poesias. Me encontro na arte [qualquer que seja ela] de um mundo simples, sincero e sempre verdadeiro.
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Cazuza
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Cazuza
12 de mai. de 2009
RECIPROCIDADE
Estado ou qualidade do que é recíproco. / Correspondência mútua de palavras, atos etc.: reciprocidade de sentimentos, de serviços; tratado de reciprocidade entre Estados.
o amor é recíproco...
eu te amo , tu me ama.
bom exemplo...de reciprocidade.
Pra quem não entende, a gente explica!:D
o amor é recíproco...
eu te amo , tu me ama.
bom exemplo...de reciprocidade.
Pra quem não entende, a gente explica!:D
9 de mai. de 2009
Tenho um pouco de Mayza Matarazzo em mim. Meu maior medo é amar e não ser amada. Tenho pavor em estar e ficar sozinha. Naquela época, nem se pensavam em especialistas para curar isso. Caso existisse, talves Maysa não se deixaria abater por um tratamento. No meu caso, me culpo por tal insignificância. Porque [oras, porquê] eu preciso de alguém? Qualquer ser explicaria. [Porque necessitamos ter alguém]. Mas eu preciso curar isso dentro de mim. Sou [infelizmente] dependente. Não gostaria, mas sou.
Adoro bater no peito e gritar minha liberdade aos quatro ventos, mas no fundo sou uma pobre criança que perdeu o doce predileto. A solidão a qual me refiro não é apenas aquela homem X mulher. Mas toda e qualquer relação onde envolve o sentimento.
Tenho medo da morte também, mas isso é outro assunto. Hoje queria falar de amor, de coisas bonitas.. mas, prefiro deixar para os espertos. Porque o mundo [é sim] dos espertos.
Adoro bater no peito e gritar minha liberdade aos quatro ventos, mas no fundo sou uma pobre criança que perdeu o doce predileto. A solidão a qual me refiro não é apenas aquela homem X mulher. Mas toda e qualquer relação onde envolve o sentimento.
Tenho medo da morte também, mas isso é outro assunto. Hoje queria falar de amor, de coisas bonitas.. mas, prefiro deixar para os espertos. Porque o mundo [é sim] dos espertos.
6 de mai. de 2009
tchau amargo mundo.
Ela nunca teve pressa, mas não gostava de esperar.
Corria atrás do que para ela, seria necessário.
Todos pediam calma, mas a palavra não existia no dicionário.
Tão pequena e pura de sentimentos, ela deslizava.
Caia, tropeçava e continuava a fantasiar.
Pra ela, o mundo da Alice ainda existia.
Quedas e mais quedas a machucaram por dentro,
mas sua face permanecera escondida.
Nada de escândalos.
Tudo era uma questão de tempo. Ou não era mais?
As dores estavam reveladas na alma, mas a fisionomia era a mesma.
Como adivinhar um sofrimento?
Então ela andou, andou a noite, sem pensar nas horas e nos minutos.
Tornou-se alguém especial.
Conheceu seus valores e viu as luzes se acenderem ainda mais vivas.
O tempo era aquele. O dia estava amanhecendo.
Hora de ir para casa.
Uma flor amarela no vaso azul em cima da mesinha de centro era o que acalmava o coração.
Hora de dizer adeus
Aqueles sentimentos manipuladores e toda forma de expressões compulsivas.
‘Tchau”, ela disse, ao terrível mundo secreto.
Agora ela descobriu as cores, o cheiro e a poesia.
Corria atrás do que para ela, seria necessário.
Todos pediam calma, mas a palavra não existia no dicionário.
Tão pequena e pura de sentimentos, ela deslizava.
Caia, tropeçava e continuava a fantasiar.
Pra ela, o mundo da Alice ainda existia.
Quedas e mais quedas a machucaram por dentro,
mas sua face permanecera escondida.
Nada de escândalos.
Tudo era uma questão de tempo. Ou não era mais?
As dores estavam reveladas na alma, mas a fisionomia era a mesma.
Como adivinhar um sofrimento?
Então ela andou, andou a noite, sem pensar nas horas e nos minutos.
Tornou-se alguém especial.
Conheceu seus valores e viu as luzes se acenderem ainda mais vivas.
O tempo era aquele. O dia estava amanhecendo.
Hora de ir para casa.
Uma flor amarela no vaso azul em cima da mesinha de centro era o que acalmava o coração.
Hora de dizer adeus
Aqueles sentimentos manipuladores e toda forma de expressões compulsivas.
‘Tchau”, ela disse, ao terrível mundo secreto.
Agora ela descobriu as cores, o cheiro e a poesia.
5 de mai. de 2009
Eu e a Feira do Livro. A Feira do Livro e eu.
Fascinante. Esta é a minha descrição sobre o Salão Internacional do Livro de Foz do Iguaçu - ou simplesmente a 'Feira do Livro'. Estive lá no sábado para conhecer e tomar um capuccino na cafeteria da esquina. Sabia que nos dias seguintes iria até lá [pelo jornal] para buscar pautas e fazer as matérias. Mas antes, queria conhecer todos os detalhes, como um visitante comum e não um repórter apressado em colher as informações e correr para a redação.
Passei pelo menos duas horas observando as obras, os clássicos da literatura brasileira. Fiquei surpresa ao encontrar Machado de Assis a R$ 3,00, Carlos Drummond a R$ 5,00 e minha amada Clarice a R$ 8,00. Tristeza para alguns, felicidades para outros, que com R$20,00 pode levar para casa uma coleção de livros.
Se não estou enganada, esta é a terceira edição da Feira, que cresce cada vez mais.
Ao conversar com os professores e alunos que participaram das palestras, pude perceber a mudança de comportamento. Hoje as crianças estão bem mais instruídas. Estudam a biografia e as obras dos escritores antes de assistirem as palestras, e depois também realizam atividades em sala de aula. [E ainda há quem diga não gostar da leitura]. Mas casos a parte, vamos as boas: Os jovens estão mesmo interessados, e isso é ótimo. Um vendedor também me contou que cerca de 40% das vendas é destinada a eles: os adolescentes.
Voltando a variedade dos livros, é de ficar louca passeando pelos standes. Sem contar as raridades, como as dez primeiras edições da Revista Manchete, que estavam [ou estão] a venda. Bom, 'é tudo lindo', como diria Caetano Veloso. Sem dúvida, é um ótimo lugar para visitar e de quebra conhecer a cafeteria Treviollo! [Eles trabalham com todos os tipos de cafés, uma delícia!]
Quem estiver em Foz aproveite!
Só para lembrar: Amanhã, as 10h00 tem ENCONTRO COM PEDRO BANDEIRA! SIM, ELE MESMO. O MELHOR AUTOR INFANTO-JUVENIL DO BRASIL, COM 77 LIVROS PUBLICADOS E VÁRIOS PRÊMIOS NA BAGAGEM.
A FEIRA VAI ATÉ O DIA 10 DE MAIO - EM FRENTE A FUNDAÇÃO CULTURAL!
DAS 9H00 AS 22H00
SÁBADO E DOMINGO DAS 9H00 AS 20H00
A ENTRADA É FRANCA!
4 de mai. de 2009
Genteeeem! Tô feliz 'por dimais da conta'! A segunda-feira amanheceu mais colorida e com sabor especial. Vou contar: Cheguei no jornal e fui pra rua fazer matéria. Mais especificamente, no Salão Internacional do Livro, que acontece até o dia 10 de maio em frente a Fundação Cultural.
Quando voltei ao jornal, a telefonista disse que tinham deixado uma revista pra mim.
A Revista é a Escrita, uma publicação da Editora Guatá - Cultura em Movimento, com circulação em várias cidades do Paraná.
.
Agora voltando: Há pouco mais de dois meses, o Silvio Campana, jornalista, escritor e editor da Revista entrou em contato comigo pra falar sobre o blog. Isso mesmo. Ele também gostou destas 'coisinhas' que vocês lêem aqui.
Ele perguntou se poderia utilizar alguns dos textos para a Escrita, que publica os trabalhos de inúmeros artistas, poetas, professores, escritores e tantas outras pessoas com o gosto em comum pela leitura e pela arte.
.
Deixei o Silvio escolher o que ele queria. 'Fique a vontade', eu sempre digo isso.
E não é clichê não... Todo mundo que entra aqui está a vontade para fazer o que quiser. E o Silvio assim o fez. Escolheu três 'coisinhas', publicadas nesta 7ª edição. Realmente, estou encantada. Como uma criança que ganha um doce, como um adolescente que passa no vestibular! É o máximo! Uma sensação gostosa demais!
Ver seu trabalho divulgado a novos olhares é fascinante!
.
O que eu quero é dividir isso com vocês! Dividir esta alegria gostosa!
.
Ps. É bom esclarecer que denomino de 'coisinhas' tudo o que escrevo aqui. No diminutivo sim, por considerar um mimo. As minhas 'coisinhas' são tudo aquilo que alguém pode chamar de crônica, verso, poesia, poema. Pra mim, é tudo tão simples, que não me atrevo a dizer que tal coisa é um poema. Deixo isso para os mais experientes e talentosos artistas, que realmente merecem o título de poetas, poetisas, cronistas, etc. O que me atreveria é receber o titulo de escritora. Quem sabe minhas paixões não virem páginas! [Ainda tem tempo]...
Por enquanto é isso!
Que minha alegria invada vocês e que eu sinta um sorriso, mesmo que de frente para o monitor.
A todos muito obrigada!
Silvio, obrigada pela oportunidade!
2 de mai. de 2009
Saber Viver
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar
Cora Coralina
Assinar:
Postagens (Atom)