... Aquelas que fazem toda a diferença e outras sem significado algum.
Como pra mim todo dia é dia, queria falar um pouco de uma pessoa BEM ESPECIAL. Uma das mulheres que fez e faz toda a diferença nessa minha vidinha ordinária (hehe)
E por quê falar dela? Porque sim! Ela é linda, inteligente e merece!
Então senhores, apresento-lhes minha avó, a Dona Anita. Na verdade o nome dela é Leonita, mas desde sempre as pessoas a chamam de Anita, e no nosso caso (os netos) de 'Vó Nita'. Foi ela quem descobriu que minhas crises de choro era por falta de comida (isso quando era neném tá gente), e depois ela também descobriu que eu tinha a lingua presa e falava “susa” ao invés de “xuxa”. Dá-lhe acertar as coisas!
Sem ela, minha mãe e meu pai estariam perdidos, afinal era ela quem resolvia qualquer problema... ‘coisa de avó né!’ Mas a minha ‘vozinha’ não é como a maioria. Ela nunca foi de fazer bolos, tortas e latas de doce. Com ela é assim, se você quiser alguma coisa, procure! Fique a vontade! “A vó já fez muito bolo na vida, não quer fazer mais”, ela sempre diz isso.
Mesmo assim, era sagrado a mesa farta no almoço de domingo e aquele monte de sobremesa no Natal e ano novo.
Ela também sempre puxou o saco do Rodrigo (um dos meus primos criados por ela), mas nunca faltou espaço naquele coraçãozinho pro restante da turma. Tanto que a Gil (esposa do Tuco – meu primo) chama ela de avó. Eu ficava louca com isso. Sempre disse para as namoradas dos meus primos que ela não era avó de mais ninguém a não ser nós (Eu, Thayná, Rodrigo, Gabriel, João Victor, Lito, Tuco, Deivid e Junior e o bisneto, Vinicius).
Mas não adiantou muito, porque TODAS as namoradas, inclusive noras grudavam nela de um jeito, que era impossível dizer NÃO.
Ela foi por muito tempo minha costureira para qualquer hora. É a Dona Anita que não recusa um docinho, principalmente uma torta de ricota (hmm). É ela quem faz o melhor bacalhau de forno que já comi e me dá cerveja sábado a tarde (ela não liga, mas manda beber pouco!).
É ela também quem dá o abraço mais apertado e fala “Eu te amo” todos os dias, em qualquer hora ou lugar! Adoro ter ela por perto, e sinto por não poder passar mais tempo com ela, só pra tomar um café e jogar conversa fora.
Por isso, um só dia é muito pouco para escrever, ela mereceria todos esses meus ‘20 e poucos anos...’ hehe!
Te amo Vó!
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