Se algo está em falta nesse mundo é o respeito.
Como era bom o tempo em que ele existia nas casas, nas escolas, nas empresas...Como era gostoso ser bem atendida, responder a uma gentileza e sorrir para as pessoas. Hoje, no auge desta ausência, sinto que o mundo está cada vez pior. Mas para não generalizar logo de cara, falarei de Foz do Iguaçu, uma cidade no interior do Paraná, que por sobreviver do turismo deveria dar exemplos as grandes metropoles.
Infelizmente, o que acontece é o contrário.
O que vejo – e diariamente – são pessoas mal humoradas, insatisfeitas com seus empregos ou os rumos da vida. Gente que deveria estar em casa dormindo e tomando maracugina ao invés de trabalhar, estar no trânsito ou lidar com as pessoas. E falo da falta de respeito de forma geral, desde cobradores de ônibus, atendente de farmácia, padeiro, garçom, vendedores, lojistas até o gerente do banco. Pessoas como eu e você, mas que por algum motivo (falta de sexo) acordam azedas diariamente e insistem em estragar a vida alheia.
Não são raras as ocasiões em que eu ou qualquer colega de profissão é obrigado a ouvir desaforos – por telefone ou pessoalmente. E a única conclusão a que chego é: pessoas mal informadas não deveriam emitir opiniões, uma vez que estas sempre serão infundadas e sem importância.
“Porque no te callas?” diriam nossos hermanos. E esta é a frase que gostaria de dizer toda vez que preciso lidar com pessoas mal educadas. Porque vocês não fecham a boca? Hein hein? (É claro que não escreverei a lista de palavrões que me passam à cabeça neste momento, já que eu sempre fico na vontade e nunca revido o mal educado).
O pior de tudo isso é que quando somos bem atendidos em uma loja por exemplo, achamos isso o máximo, indicamos aos amigos e voltamos sempre ao lugar. Quando na verdade este comportamento deveria ser comum.
Sabe aquele ditado do “faça o bem sem olhar a quem"? Pois então, seguirei a risca o que vovó me ensinou. Manterei minha postura e minha total sensatez toda vez que uma senhora desvairada ligar as 19h00 a redação de um jornal (cujo horário de fechamento comercial é as 18 horas) achando ser a dona do mundo. Nestas horas, faço minha tarefa para situações de terror: conto até dez e penso em muitas, muitas palavras feiras!
Por que afinal, mais vale manter a educação do que se aliar ao grupo dos mal amados.
Fuck you.
Fuck you very, very much