31 de mai. de 2010


Entender é hoje a palavra que me falta. E sinceramente, não quero saber. Há quem diga que histórias com finais felizes são emocionantes. No momento, eu prefiro ficar com o emocionante e deixar o final para quem gosta de pensar demais.
Sentimentalmente falando, não ando muito preocupada com o amanhã.
Quero apenas um beijo, um suspiro e a sensação de ser a pessoa mais feliz desse mundo.
Quero pintar um colorido diferente. Fazer do meu dia o melhor de todos. Quero um hoje com sabor de café quentinho e carinho de abraço apertado.
Deixe que com os dias eu me viro bem.
Tô dando adeus à saudade e me segurando no que faz as coisas realmente andarem, a verdade.
A minha verdade, que inventada ou não, sempre vale a pena!

Tchau! Fui ser feliz e volto logo!

25 de mai. de 2010

Vó Bertila!

Loucos por uma pizza, eu, Garon e Guto resolvemos conhecer um novo restaurante italiano aqui de Foz. A noite estava propícia para uma massa e um bom vinho. Foi o que fizemos. Depois de muitos elogios a respeito do lugar, estacionamos em frente ao Restaurante cujo nome é bastante convidativo: “Vó Bertila”. Logo na entrada fomos recepcionados por uma garçonete super simpática trajando roupas típicas italianas (coisa fofa!). Ao nos acomodarmos em uma das mesinhas de madeira com toalha xadrez e vasinho de flor ao centro, começamos a observar cada detalhe do lugar. E ‘quê’ lugar!




O restaurante não é grande, mas também não é pequeno. Eu diria a medida exata do aconchego. Logo na mesa já observamos a louça, que remete aquelas coleções antigas da casa da vovó. No corredor onde ficamos havia uma estante super bem decorada com uma máquina de escrever e uma de costura. Cada objeto – como arranjos de flores e louças -  ficavam sobre uma toalhinha de crochê (repito: coisa de vovó). 
Nas paredes porta retratos com fotografias em preto e branco. (Um mimo!)




O cardápio foi um detalhe a parte – todo desenhadinho em papiro (como se as folhas fossem super antigas). Não demorou muito e fizemos o pedido: uma pizza grande (9 pedaços) de marguerita, lombinho e a moda da casa ‘Vó Bertila’ (com queijo e salame colonial). Para acompanhar, pedi uma taça de vinho, enquanto os meninos ficaram no Sprite! 

Lembrei de tirar foto da pizza quando já tínhamos comido quase tudo. Mas não faltará oportunidade, mesmo porque quero voltar ao restaurante muitas vezes.



Conversando com o garçon, descobri que o restaurante é uma homenagem a mãe do dono, também conhecida como Vó Bertila. Ainda não sei quem é o responsável pelo local, mas assim que souber, o parabenizarei pelo bom gosto.

Fica a dica: Para o dia dos namorados o lugar é ideal, super romântico! E o melhor: Não é caro!
O único problema deste post é que ninguém soube dizer o endereço, nem o telefone #gafe!
Mas fica localizado na antiga Pizza Pop, no centro!

Então é isso pessoas!
Beijos e upas!






23 de mai. de 2010

Ontem fui julgada sem direito a resposta. Aliás, a resposta já não valia.
E antes de me despedir, pensei: Será que eu começo o discurso sobre amor próprio?
Achei melhor deixar pra lá.
Tem gente que simplesmente não sabe o que é isso.
Nunca fez uso.
Trata do amor como dois.
E ele é um.
A começar por quem o tem. 
Amor próprio pra que? Se muitas pessoas preferem ser assim, fáceis de serem domadas como animais.
Cruas de sentimento.
Nunca tratei meus amigos como objetos. Nunca manipulei as pessoas e tenho horror a quem faça isso.
Portanto, deixo minha conversa para quem tem bons ouvidos e não para quem simplesmente não liga para o fato de existir.

21 de mai. de 2010

Imagine que você está à beira-mar e vê um barco partindo. Você fica olhando, enquanto ele vai se afastando, cada vez mais longe, até que, finalmente, parece apenas um ponto no horizonte, lá onde o mar e o céu se encontram. E você diz: "pronto, ele se foi."
Foi aonde? Foi a um lugar que sua vista não alcança, só isto. Ele continua tão grande, tão bonito e tão importante como ele era quando estava perto de você, a dimensão diminuída está só com você, não nele, e, naquele exato momento que você está dizendo "ele se foi", há outros olhos vendo-o aproximar-se e outras vozes exclamando com alegria: "ele está chegando!"

Henry Sobel

Feliz Aniversário Pai! Te amamos, para todo o sempre!

20 de mai. de 2010

"Vai tua vida, teu caminho é de paz e amor
A tua vida é uma linda canção de amor
Abre os teus braços e canta a última esperança
A esperança divina de amar em paz
Se todos fossem iguais a você
Que maravilha viver
Uma canção pelo ar
Uma mulher a cantar
Uma cidade a cantar
A sorrir,a cantar, a pedir
A beleza de amar
Como o sol
Como a flor, como a luz
Amar sem mentir, nem sofrer
Existiria verdade
Verdade que ninguém vê
Se todos fossem no mundo
Iguais a você "

18 de mai. de 2010

O sentimento bateu aí óh...
Na palma da tua mão
E foi tão bem recebido que agora não vai mais embora
Não quer
Não pode
Não consegue
Meu coração tá tão feliz
Minha mente tá tão boba
E sim, eu sei.
É tão bom ser a tua menina.

16 de mai. de 2010

O Salão e a Clarice

Nos últimos dez dias aconteceu o Salão Internacional do Livro, aqui em Foz. Devido ao meu trabalho com o Caderno Dois da Gazeta, estive todos os dias na feira. À trabalho ou a passeio, acompanhei boa parte da programação e tive o privilégio de conhecer e conversar com grandes nomes do jornalismo e da literatura brasileira.

Conheci Ruy Castro (autor de mais de quinze obras, entre elas as biografias de Carmen Miranda, Garrincha, Nelson Rodrigues e do livro Chega de Saudade, sobre a Bossa Nova), Jorge Ferreira (sociólogo, empresário e autor da obra Fazimento), Roger Mello (escritor de livros infantis e ilustrador de mais de 100 obras, entre elas clássicos de Guimarães Rosa, Graciliano Ramos e Ana Maria Machado), Luiz Fernando Emediato (jornalista, escritor e criador do Caderno 2 do Estado de S. Paulo), Maria Tereza Maldonado (mestre em psicologia e escritora de mais de 30 livros) e José Hamilton Ribeiro (acho que não precisa de descrição).
Além deles, Foz do Iguaçu esteve muito bem representada pelos seus escritores, entre eles Nilton Bobato e Ildo Carbonera, meus queridos.

Com todos os citados acima, eu conversei pessoalmente ou por telefone. Fiz um contato maior com Roger Mello, porque realmente sou apaixonada por literatura infantil. Pra mim, adultos que tem o dom de escrever para as crianças mereciam ser anjos.Infelizmente não tive coragem de chegar perto do ‘Zé Hamilton’, e olha que ele passou ao meu lado várias vezes. Aliás, quando cheguei a feira, ele estava sozinho, tomando café na padaria da esquina. Sim, é claro que já me arrependi de não ter chegado perto. (Burra!)
Além de ter o prazer de ver e conhecer essas pessoas, pude conversar um pouco mais com o pessoal da cultura e saber dos projetos que estão por vir. A galera ta sempre animada, isso que empolga a gente.

Ah! No vai e vem das andanças também encontrei uma obra prima! Foi um achado, vamos assim dizer. A edição 14 da Revista Discutindo Literatura, com capa e matéria completa sobre a minha diva Clarice Lispector. Li a revista de cabo a rabo, que traz ainda uma matéria deliciosa sobre Nelson Rodrigues, ou como retrata a revista, “O Dostoiévski pornográfico dos palcos”. Sobre Clarice, não tenho muito que comentar, já que para mim, soa como perfeição todas as palavras vindas dela. No entanto, abro um parêntese para citar a descrição do repórter (cuja autoria não foi citada na revista) sobre a Fênix das Palavras:

“Ler Clarice Lispector é uma aventura de risco. Nas vielas, esquinas e becos de seus escritos, pulsa uma intensidade arrebatadora capaz de levar o leitor a ficar frente a frente consigo mesmo. Trata-se de uma artista de alma insone, e quem respirou seu hálito nunca mais poderá dormir como antes”.

Depois de tudo isso, só me resta terminar a semana satisfeita. A experiência dos últimos dez dias foi ótima! (Obrigada por tudo Dani, você também me ajudou muito!)
Apesar da correria diária, valeu muito a pena!
E encontrar essa revista também foi lindo. Antes disso comprei meu livro de cabeceira, O Pequeno Príncipe, que já esta em seu devido lugar, muito bem cuidado. E esse claro, NÃO EMPRESTO! Haha

Boa semana a todos!

11 de mai. de 2010

O dia que eu entender a saudade, darei outro nome a ela
Estive pensando em ampliar o significado
Algo como a tristeza da distancia
E o sorriso do encontro
É assim, difícil.
E ao mesmo tempo a coisa mais linda do mundo!

6 de mai. de 2010

Uma vida, um amor

Fui trabalhar na quarta-feira de manhã e na redação do jornal recebi uma notícia muito triste. A mulher de um colega nosso havia falecido naquela madrugada. Eu, que não conhecia a pessoa, mesmo assim fiquei em choque. Ela era super nova, na faixa dos trinta anos. Vítima de um AVC (Acidente vascular cerebral), a Carlinha, como era conhecida, deixou nosso colega Marcos Labanca e todos aqueles que a amavam muito. Deixou – como eu digo – de corpo presente, porque alguém que amamos de verdade jamais se apaga da nossa vida. Ela não morre nunca.

Não sei por que, mas do momento em que recebi a notícia até o final do dia, pensei demais sobre vida, morte e pessoas. No final da tarde também descobri que ela não era tão desconhecida quanto eu pensava. Vi a Carla algumas vezes na padaria perto de casa. Ela também era irmã do Fungo, um cara muito amigo dos meus vizinhos. Daqueles amigos que já fazem parte da família. E eu, como sempre estive muito próxima a família da Carol lembrava das muitas vezes em que o Fungo esteve lá. Então eu pensei: Como essa cidade é pequena. E Não. A vida é quem é pequena.

Conversando com a minha mãe ela disse; “Essa vida não vale nada filha. Um dia a gente ta aqui e no outro não”. A tão filosófica frase de mamita me fez perceber [mais ainda] o quanto somos pequenos diante desse universo imenso. Pequenos de matéria. Grandes de sentimento.

Só entende a dor da perda quem realmente já viveu ela. E eu entendi ao ver os olhos do Marquinhos hoje de manhã, quando o encontrei na rua trabalhando. Ao mesmo tempo em que me assustei vendo ele ali, entendi o motivo daquela decisão. Sem ter o que dizer, dei um abraço forte nele e olhei bem dentro dos olhos como quem diz: “eu sei o que você ta sentindo”.

Senti há exatos nove anos, e sinto cada dia da minha vida. Mesmo que suavemente, ela vem todos os dias. A diferença é que aprendemos a lidar com a saudade e descobrimos forças de onde jamais imaginávamos. A vida é assim, vive pregando peça na gente. Talvez seja por isso eu tenha tanto medo da morte, da solidão, do silêncio. E é por isso também que eu celebro a vida, todo santo dia!

Tenho certeza que o Marquinhos também celebrou ao lado da Pretinha dele. Tenho certeza que amou e amará para sempre. Assim como eu amei e continuo amando quem ta lá em cima olhando a gente.

E mesmo estando só de passagem, ainda tenho muito o que aprender.