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Não sou boa em falar de amor, muito menos de expressar sentimentos. E elas, as palavras (as linhas do meu mundo) são capazes de responder por mim.
Desde pequena tive adoração por diários, guardo alguns deles nas gavetas e outros na memória. É comum eu folhear qualquer página e encontrar um mundo cor de rosa, feito de algodão doce, pipoca e chocolates. É comum eu perceber a sinceridade do amor. Mais comum ainda é saber que aquelas palavras eu mesma escrevi, algum dia. Em algum passado.
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Chego a conclusão de que perdemos o encanto com o passar dos anos.
Ficamos adultos e o brilho nos olhos, a verdadeira paixão logo se perde.
Como é estranho esse mundo apagado, sem cores, sem brilhos.
Hoje em dia ninguém tem tempo, ninguém quer saber.
ELES NÃO, MAS EU QUERO!
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O mundo infantil ainda vive dentro de mim. Posso não ser o principezinho, mas tenho sentimentos de Amélie Poulain. Sinto as cores. Me entrego aos desejos mais absurdos. Sei esperar pelo amor. Acredito nas pessoas. Choro de alegria. Apesar de muitas vezes desconfiar do mundo onde vivo, ainda busco sentidos para minha existencia.
Apenas por eles (meus sentidos) que ainda estou aqui. Quero guardar os mais belos sentidos e repassá-los a quem quiser.
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Por favor, prestem mais atenção. Entendam o amor, conheçam a amizade e nunca percam o coração de uma criança. Outra coisa: continuem comendo algodão doce, balinhas coloridas e muito chocolate!
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