27 de set. de 2007

Queridões!


E quem diria que já estaríamos aqui? No começo um bando de tagarelas que não sabiam de nada, querendo dominar o mundo!

Hoje, continuamos querendo dominar o mundo, mas aprendemos alguma coisa!haha

Fico pensando se daqui alguns anos, vou olhar para essas fotos e me orgulhar ainda mais de todas estas pessoas que fazem (e farão) parte da minha vida!

É isso.

Pesquisa revela a realidade da cultura

A cultura ainda está longe de ser um bem básico dos brasileiros e uma prioridade dos governos. Esta é a principal constatação a se fazer, considerando os dados revelados pela Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC 2006), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria como o Ministério da Cultura (MinC). As informações divulgadas contrastam dados comparativos entre os anos de 1999 e 2006.
Conforme o estudo, apenas 4,2% do total de municípios brasileiros dispõe de órgãos específicos para gerir a cultura. Em 72% das cidades, a cultura é gerida através de outras pastas, como de turismo, educação e esporte. Na média, cada município gasta pouco mais de R$ 273 mil em cultura, representando 0,9% da totalidade das receitas.
Estas informações comprovam que a cultura não é tratada como política de estado e carecem de maiores recursos, uma vez que a média de gastos com o setor ficou abaixo do mínimo recomendado pela Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que é de 1%.
A pesquisa do IBGE mapeou o acesso dos brasileiros a bens e linguagens artísticas e culturais. Nos últimos sete anos, aumentou em 178% a quantidade de cidades com provedores de internet. Em 1999, apenas 16% das cidades estavam digitalizadas, contra 45%, no ano passado.
O país dispõe de mais bibliotecas públicas (16,8%) e menos livrarias. Tem mais lojas de discos e DVD´s, mais videolocadoras, mais televisão e mais cinemas. Contudo, mesmo apresentando aumento no número de salas de exibição, apenas 8,7% dos municípios têm salas de cinema e os festivais, demonstra o estudo, que mostrou ainda que aumentou o número de festivais de cinema, que alcançam hoje, 10% das cidades.
Os municípios brasileiros contam, ainda, com mais museus (41,3%), mais teatros ou salas de espetáculos (54,7%) e a capoeira está presente em quase metade dos municípios, sendo uma das principais atividades artísticas do país

Leia mais: http://www.guata.com.br/index.html

26 de set. de 2007

Poesia do Dia!

Todos estes que estão aí...
Atravancando o meu caminho...
Eles passarão...
Eu passarinho.
Mário Quintana

24 de set. de 2007

Antropologia e Jornalismo

Os aspectos da cultura de massa tornam o jornalismo cada vez mais fraco, se comparado com grandes produções científicas

Foi o tempo em que profissionais da área de comunicação podiam viajar pelo mundo, descobrir novos horizontes, investigar, obter informações concretas, para daí então, elaborar uma boa matéria e obter várias vantagens com a divulgação da pesquisa. Isso raramente acontece hoje, devido ao mundo consumista em que vivemos. A relação do emissor com o receptor deve ser rápida e eficiente, como a vida urbana e a escala industrial nos obrigam a ser. O que podemos perceber muitas vezes é a superficialidade de matérias e até mesmo a falta de informações contidas.
Fica claro perceber no artigo de Isabel Travancas, reais semelhanças entre as profissões de jornalista e antropólogo. O que se deve frisar é o árduo trabalho de jornalistas no Brasil, principalmente em cidades do interior.
A carga de cinco horas de trabalho por dia, permite ao profissional ter até dois empregos, mas na maioria das vezes, por falta de adaptação ou a própria escolha do veículo de comunicação ao qual ele pertence, não permite.
Em um jornal impresso, por exemplo, o jornalista exerce a função diária de chegar à redação, levantar suas pautas, ler as principais notícias, ir atrás de suas fontes, enfrentar o que vier pela frente, voltar à redação, escrever duas ou mais matérias, sem a certeza de que suas pautas ou matérias podem cair.
Esta manobra contra o tempo pode ser vista diariamente, através de matérias frias ou com pouca pesquisa. Esta padronização, também fruto da indústria cultural, torna a notícia mais um produto, e o jornal, mais uma empresa que pensa e trabalha para garantir lucros. Conduzindo o leitor a um pensamento rápido e lógico, sem ter muito o que questionar (o grande mal da humanidade).
Acredito ainda que o jornalista seja o mediador da sociedade civil e o porta-voz de uma nação, mas no atual momento, o prático ganha destaque.
Como revela o artigo analisado – Jornalistas e Antropólogos – Semelhanças e distinções da prática profissional -, o antropólogo se desloca de sua função de repórter para assumir um lugar do homem público. Ele desfruta de uma liberdade de escolha, pois não precisa entregar a matéria com o prazo de tempo estipulado. A jornalista descreve como “paradigmática” a profissão de um repórter, pois ele não tem a liberdade de escolha, opções e prazos, como tem um antropólogo.
A minha afinidade com o tema e a questão do jornalista e seu papel com a sociedade me fez perceber pontos positivos e negativos, como em qualquer outra profissão. Acredito ainda, que seja de suma importância o papel do antropólogo e sua produção científica com a sociedade. Apenas me entristeço em saber que a nossa vida profissional pode estar baseada em regras e padrões criados por nós mesmos.


- O porquê da escolha do tema
Para que nós, futuros jornalistas possamos debater situações que estão fazendo do nosso trabalho, uma máquina. A realidade está feita sob padrões e regras como a ditada em uma matéria. Se ela for um “furo”, o repórter poderá se destacar; caso contrário, ele deverá seguir padrões de escritas elaboradas pela própria empresa jornalística. Isso me faz pensar em mudanças, em novos conceitos para nossa área. Portanto, a afinidade com o tema vem justamente pela fraqueza dos aspectos vivenciados.

- Apropriações
Dou importância ao desempenho tanto do jornalista quanto do antropólogo pelo trabalho elaborado em cada campo. Creio eu que todos sejam empenhados na produção de um saber científico, mesmo com o poder da indústria atrapalhando a produção jornalística. Por fim, não quero pensar que, mesmo o consumismo diário, sirva para “embrulhar peixe”.

19 de set. de 2007

A banalização do Jornalismo Cultural

O não reconhecimento desta linha editorial acaba empobrecendo a imagem e tornando-a carente em estrutura e linguaguem


Thays Petters

O senso comum e até mesmo a imprensa brasileira trata o jornalismo cultural como a prática de emitir opiniões sobre livros, filmes, peças teatrais e novelas, algo decorativo ou secundário. O que poucos sabem é que ele vai muito além das críticas e é, sobretudo, um exercício de aprimoramento e busca da informação.
Embora muitos não agreguem valor ao jornalismo cultural, exatamente por defini-lo como “menor” ao nível de outras edições, já podemos concluir que esta área, além de trazer informações e ganhar jovens leitores a cada dia, é um debate de idéias, é talentoso, exibe criatividade, conceito e estrutura. Ele se destaca pelo diferencial, sem fugir das características de um bom texto jornalístico. E o mais importante; ele vai além do objeto analisado.
Segundo o jornalista e escritor Daniel Piza, autor do livro “Jornalismo Cultural”, o empobrecimento do jornalismo já atingiu as redações, que julgam como “fácil” e “simples” a tarefa de um repórter cultural. Para ele, este julgamento deve acabar. “O conceito de que ‘emitir opiniões é fácil’ é o primeiro item a ser combatido.
Piza já trabalhou no Caderno 2 do jornal O Estado de S. Paulo e na Ilustrada da Folha de S. Paulo . Foi editor do Fim de Semana da Gazeta Mercantil entre 1995 e 2000, quando retornou ao Estadão como editor executivo e colunista cultural. Em seu livro, aspectos históricos unem-se ao atual. A crítica e o passo a passo é “ensinado”, de maneira com que o leitor entenda realmente o jornalismo cultural.
O autor cita no capítulo 2, três formas errôneas de se fazer edições de cultura. São elas: “O excessivo atrelamento à agenda – ao filme que estréia hoje, ao disco que será lançado -; a qualidade dos textos, especialmente dos que anunciam lançamentos, que pouco se diferenciam dos releases, a não ser por alguns adjetivos; e a marginalização da crítica, sempre secundária, com poucas linhas e pouco destaque visual, mais e mais baseada no achismo, no palpite, no comentário mal fundamentado mesmo quando há espaço para fundamentá-lo”.
Não só Daniel Piza, como dezenas de jornalistas têm buscado a cada dia uma maior definição a respeito do tema.
Os desafios, como Piza destacou, não são pouco. Os prazeres também não. Mesmo assim, existe um número respeitável e sólido de leitores interessados em jornalismo cultural de qualidade; havendo sempre espaço a ser criado e recriado com persistência para quem se dispuzer a produzi-lo.


Leia mais: http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/al080720033.htm

18 de set. de 2007

A idade de ser FELIZ

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

Mário Quintana

4 de set. de 2007

Jornalismo Multimidia
O cotidiano não só do jornalista, mas das pessoas desse mundo atual, consiste em obter informações no menor espaço de tempo. Infelizmente, vivemos um tempo em que é raro encontrar alguém que possa ler um jornal inteiro pela manhã. Quando muito, essas pessoas são idosos ou aposentados que preferem ainda ler um jornal e assistir a tv do que acessar a internet e obter o mesmo conteúdo "mastigado" em poucas palavras.
No meu caso, não só pelo trabalho, mas pelo contexto em que vivo, é necessário ler o jornal, acessar a internet nas principais páginas de notícias, assistir o jornal do meio dia e quando posso, ver o Jornal Nacional, Globo Repórter, Fantástico e afins.
Como afirma o texto de João Rios e Fernanda Correa, o consumidor já está com comportamento multimídia, sendo rendidos a Sra. Audiência. É ela quem manda, faz e desfaz no atual momento.
Como futura jornalista, em particular, não me agrada esse tal de jornalismo multimídia.
Penso que é realmente necessário um profissional de comunicação ter facilidade em trabalhar nessas áreas diversas (rádio, tv, jornal impresso e internet). Mas, não acredito que seja bom, um jornalista escrever matérias para internet, rádio e ainda apresentar as notícias em tempo real. A qualidade não é a mesma e isso pode ser percebido diretamente pelo receptor. A linguagem de cada área é diferenciada, o que torna ainda mais difícil, um jornalista escrever para cada um e manter o sucesso.
Mas, como o mercado caminha para o modelo multimídia, as empresas terão realmente que se adaptar a essa nova estrutura. Criar novos conceitos de vendas para atingir todos os públicos e acertar a distribuição personalizada.