29 de nov. de 2009

Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir

Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você

Maria Gadu

23 de nov. de 2009

A rotina

Era 7h45 de uma segunda-feira de verão. Acabara de sair de casa, atrasada, por conta da noite preguiçosa de domingo. Havia dormido mais que o normal, e como explica a lei de Murphy, quanto mais ela dormia, mais sono teria, e assim, sucessivamente.

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Ao caminhar pela rua, olhava nas vitrines das lojas para arrumar o cabelo e tentar desamassar o rosto. Era 7h58 e ela ainda estava longe. De repente, o celular toca e o desespero: procurar o aparelho em meio a tanta bagunça de uma bolsa que não havia existido durante o final de semana.

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Enfim, depois de seis toques, ela atende.

Era ele!

Essa tal de bina eletrônica é desagradável, mas um tanto quanto eficiente no quesito coração. Com sorriso no rosto, ela ouve um singelo: ‘Bom dia meu amor!’

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Há pouco haviam tomado café juntos, mas como ele não escapava a regra, ligara para desejar um bom dia de trabalho. Ainda que rotineira, as ligações diárias eram sempre surpreendentes, fosse pelo horário, pelo tom da voz ou pela frase que a fazia feliz todas as manhãs. Nada daquilo era cansativo. Pelo contrário, ela jamais imaginou encontrar um homem capaz de fazer todos os dias a mesmas coisas sem perder o encanto e a magia.

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Eram poucas as palavras ditas, mas o suficiente para deixá-la feliz ao longo do dia, independente dos problemas. Logo mais, ao final do expediente, ela volta para a casa, com flores nas mãos para enfeitar a sala e novos incensos com essência de maçã-verde – a preferida dele.

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Já no seu melhor refúgio, ela prepara a mesa, com pães e café com leite. No mesmo instante, vem à cabeça a música do primeiro encontro; ‘eu cuidarei do seu jantar, do céu e do mar, e de você e de mim’. Bendito Nando Reis, pensara!

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Enquanto a vida no mar não vinha, eles eram felizes na cidade. E ainda que a buzina dos carros a incomodasse para dormir, a alegria era estar ao lado dele.

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O relógio apontou 19h15.

Ela, deitada na sala, lendo as páginas de um novo livro, soltou aquele sorriso bobo, que ninguém poderia ver, mas só ela poderia sentir.

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Ouvia os passos, ele estava chegando...

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E nunca, em toda a sua vida, o barulho das chaves na maçaneta faria tanto sentido.

Era ele sim, o homem que entrara em sua vida, mudando as cores do cotidiano e transformando a rotina em um parque de diversões.

21 de nov. de 2009

Como vocês já devem ter percebido, o blog está de cara nova! (grazaaadeos!)

Toda essa lindeza foi por conta da Kellen, minha eterna personal bloguer, já que eu só sei reclamar e dar palpite. Para dizer que não fiz nada, passei minhas idéias pra Kellen e dei umas retocadas finais (coisa pouca)!
Juro que queria entender de tecnologia e saber fazer sozinha essas mudanças (um dia eu aprendo).
Por enquanto, deixo por conta da Kellen, que além de ser uma super querida, é uma blogueira fantástica!

Bem, é isso amores!
Bom final de semana e como dizem os regueiros... PAZ E BEM!
:*

18 de nov. de 2009

Tomara


Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho

Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...

Vinícius de Moraes

16 de nov. de 2009

.Viva.

Li um texto no blog da Mica que me fez refletir absurdamente sobre relacionamentos e todo esse mundo confuso referente a sentimentos (inclua sorrisos, lágrimas e afins). Ela escreveu: ‘A gente e a nossa competência de complicar o não complicado’.
Assino em baixo Mica!

Temos SIM a mania de sempre querer complicar TUDO. Talvez porque seja mais gostoso, mais prazeroso o ‘esperar’, o ‘buscar’, o ‘correr atrás’. Mas aí eu pergunto: Por quê? Para quê?
Se a resposta for sexo, lhe garanto: Ele não será melhor ou pior hoje ou daqui 3 meses. A diferença estará no ego da mocinha que segurou (com o perdão da palavra), sua ‘pirikits’ e do homem que se acha ‘o cara’ por ter conseguido agüentar os três meses. (Viva o senhor fodástico, que de foda não tem nada).
Mas se a sua resposta for o ‘amor’, tenho algumas opiniões formadas.
Em particular nunca gostei de esperar. Sempre quis tudo pra ontem (o que algumas vezes é até um perigo e tomo isso como um defeito).
No entanto, não sou louca, nem psicopata e acredito que o amor possa nascer hoje, na troca de palavras, na conversa e no carinho... como pode nascer daqui a anos, quando você se pega pensando nele, e percebe toda a diferença que ele faz em sua vida.

Então meus amores, para que complicar o NÃO complicado? Porque enrolar alguém quando não se quer nada com aquela pessoa? Porque iludir com falsas promessas e até juras de amor?
É simples (não digo delicado, mas simples) dizer que o interesse é carnal e não emocional. É mais honesto dizer a verdade sempre (mamãe já ensinou isso, lembram?)

Tão mais simples fechar os olhos sem pensar no amanhã. Tão tão tão simples dar ouvidos ao que diz seu coração. Tão simples esquecer do mundo por um dia e beijar loucamente aquela que certamente mudará sua vida.

Então, minha dica é essa: não espere!
Pare com desculpas, fantasias, ilusões.
Pare de achar problemas e viva HOJE sem complicações.

13 de nov. de 2009

No meu mundo do faz de conta
Até o diabo virou amigo.

Neste mundo de idas e vindas, sem eira bem beira
Sou mais a estrela do que a lua cheia.

8 de nov. de 2009

E quando descubro meus erros, percebo que eles são tão menores do que os seus
Quando meu olhar falou mais alto, o teu ficou mudo
E aquela sensação gostosa talvez tenha se apagado
Ou ficado escondida no menor lugar

Deixa a tristeza passar
Deixa a felicidade voltar
E meu sorriso não será apenas um sonho

2 de nov. de 2009

No alto estágio de uma consciência tão leve, foi lá e fez.
E pensando nas consequências que aquilo a causaria.
Simplesmente sorriu.